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Biografia de Vico C

Vico C, nome artístico de Armando Lozada Cruz, (8 de Setembro de 1971, Brooklyn, Nova Iorque) é um cantor de rap norte-americano com ascendência porto-riquenha. Filho de pais porto-riquenhos, foi criado no setor de Puerta de Tierra, em San Juan. Com apenas 9 anos de idade, Luis Armando começou a dar seus primeiros passos na arte guiado por Pedro Santaliz, na companhia Teatro Pobre de America. Quando começou a difundir-se a canção Rapper's Delight, o jovem se sentiu cativado por um novo gênero musical. Por causa da influência de rappers como Run DMC e Sugar Hill, sua carreira musical começou, em 1984. Foi quando formalizou seu nome artístico como Vico.

Com um ano de estrada, Vico se transformou em uma expressão musical que arrancou o delírio da geração daquele momento. Adicionou a letra C para que o nome se tornasse mais atrativo e após, tornou-se um dos primeiros porta-vozes do rap underground em Porto Rico.

No final da década de 80, a produção independente de La recta final já havia vendido mais de 300 mil cópias no mercado hispânico. O álbum posterior, em 1992, com as músicas Saboréalo e María recebeu o disco de ouro e de platina. Com o lançamento seguinte, Explosión, Vico C firmou-se no mercado de Hip Hop e Reggaeton.

A partir de 1994 estabelece seu próprio selo, VC Records, e lança diversos artistas como Liza M, Franceska e Lissy Estrella. Acredita-se que Vico C também tenha lançado DJs de destaque como DJ Negro, DJ Playero e DJ Nelson.

Mas o uso de drogas e álcool, que trouxe como consequência um acidente de carro, interrompeu a carreira de Vico C.

Depois de 4 anos afastado do meio artístico, Vico C retomou sua carreira no fim de 1998, lançando a produção Aquél que había muerto (aquele que havía morrido). Este álbum chegou a vender mais de 300 mil cópias só nos Estados Unidos e 200 mil em Porto Rico e Caribe.

Depois, lançou os CDs Vivo (vencedor do Grammy Latino na categoria Música Urbana), Emboscada e En Honor a la Verdad. Este último tornou-se mais conhecido devido à música Para Mi Barrio, executada nas principais rádios do ocidente (inclusive no Brasil). Em 2004 Vico C ganhou outro Grammy Latino na mesma categoria, com o álbum En honor a la verdad.

Em 2003, ele teve uma recaída e quase perdeu a vida: "[...] quase morri por uma overdose. Foi uma mistura de cocaína, heroína, comprimidos e álcool. Meu pai, Rafi Lozada, me encontrou quase morto e me reviveu com gritos e respiração artificial. Rapidamente me levaram ao hospital Hoare onde os médico fizeram o milagre de me salvar", disse o rapper.

De 2003 até 2005, Vico C ficou internado em um centro de recuperação evangélico na Flórida. Quando saiu, afirmou para a imprensa que estava "limpo" e sem "recaídas", sustentando que não está só reabilitado fisicamente, mas também espiritualmente.

Nesse mesmo ano o rapper lançou o álbum Desahogo, distribuído pela EMI Latin. O álbum possui faixas inéditas que contam com a participação de artistas ilustres da música latina como: Eddie Dee, Gilberto Santa Rosa, Cultura Profética, Mala Rodríguez e Ivy Queen. Menos de uma semana após o lançamento, o álbum já estava na 11ª posição no ranking dos álbuns latinos mais vendidos (na lista da Billboard).

Em 2006, Vico C lançou os álbuns El Encuentro e MTV Unplugged.