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Biografia de Zarg

No ano de 1993, na cidade de Pouso Alegre, sul de Minas Gerais, três amigos músicos , Alexandre Siqueira (Vocal, flauta e guitarra), Leonardo Coutinho (guitarra) e Christian Valias (Bateria), decidiram formar uma banda de rock’n’roll. Através de um amigo comum, convidam Geraldo Morais (Baixo) pra um ensaio.

O que rolou nesse ensaio foi um encontro que hoje pode ser considerado como o embrião do ZARG.

Inicialmente, sob o nome de Wizard, começaram tocando somente covers de bandas como Deep Purple, Rush, Led Zeppelin, Janis Joplin, etc.. Mais tarde o nome do grupo é alterado para Mr. Wizard por conveniência dos músicos.

Com o decorrer do tempo começaram então as composições próprias, sendo a primeira delas a música Sons of the Sun, onde todos contribuíram com suas influências. A partir daí, foram evoluindo, e novas músicas foram surgindo como: “Zaravásh”, Hear the Voices Calling in my Head e Soul.

A banda faz apresentações e participa de vários festivais, se destacando com a conquista da premiação máxima por dois anos consecutivos no FESTIVAL NACIONAL DO ROCK, realizado na cidade de Poços de Caldas, nos anos de 1997 e 1998. No final de 1997 adquirem sua primeira experiência em estúdio quando gravam uma demo experimental em Poços de Caldas que conta com a participação especial do tecladista Edgard de Brito que mais tarde seria convidado a juntar-se ao grupo.

Em janeiro de 1998 fazem a abertura do show do Mercyful Fate, no teatro dos Vampiros em São Paulo, onde conseguem boa repercussão.

Nesta época o som começa a se direcionar para o estilo progressivo quando surgem as composições Uga Uga or Die e Night in the Tavern.

Em 1999, entram novamente em estúdio para a gravação da demo-tape “Zaravásh!”, contendo quatro faixas (Uga Uga or Die, Zaravásh, Night in the Tavern e The Power of Mushroom) que levam o ouvinte claramente de volta aos anos 70 - não deixando de lado o peso dos anos 90. Esta demo-tape conta com a participação do tecladista Edgard Brito já então integrante oficial do grupo. Neste mesmo ano acontece a primeira alteração, com a saída de Christian, e a entrada de Eliéser, que com uma técnica bem diferente, impõe mais peso ao som. Com essa formação fazem a abertura do show do Angra, na cidade de Pouso Alegre.

Um ano mais tarde Eliéser deixa o grupo e é imediatamente substituído pelo atual baterista Anderson Alarça, que com muita técnica e criatividade, enriquece o som da banda, tornando-o mais trabalhado e contribuindo para a identidade progressiva do grupo. Nesse mesmo ano ocorre também a saída de Edgard, e por consenso de todos não mais seria adotado o uso de teclados a partir daí.

Enquanto isso, a demo-tape é divulgada tanto no Brasil, com comentários em revistas especializadas, como Roadie Crew(Ano2, no.18) (“...Um presente àqueles que deliram ao som progressivo de Captain Beyond e Jethro Tull”), Rock Brigade(Ano 18, no.157) (...realizou um ótimo trabalho esbanjando criatividade e talento...”), Metal Head (“...A execução é competente e profissional...”), como também no exterior, com comentários na Kerrang! inglesa(Ano 2000, no. 18) (“... Os maestros metafísicos... dominam a essência do rock progressivo direcionado a elementos místicos ...”), onde foi destaque na seção de bandas independentes, com ótima repercussão nas Ilhas Britânicas, e também na revista grega Metal Hammer(Ano 2001, no. 197) .

Mesmo com a boa repercussão da demo-tape, ainda ocorrem alterações, com a saída de Alexandre Siqueira em agosto de 2000. Começa então a busca por um substituto para o posto de vocalista. Após alguns meses encontram o vocalista Alien que após alguns testes entra para o grupo. Fazem algumas apresentações como quarteto e logo decidem convidar o tecladista Nélio Porto para juntar-se ao time, o que consolida a identidade progressiva devido à grande experiência de Nélio neste estilo. Também passa a integrar o grupo a flautista Renata Xavier. Entram novamente em estúdio para gravar uma nova versão da música Uga Uga or Die, e com esse material entram em contato com a gravadora PRW (Progressive Rock Worldwide).

Após a gravação desta faixa, há mais duas alterações na banda, desta vez com a saída da flautista Renata (que segue carreira solo, e passa a participar da Banda Estadual de São Paulo), e acontece também o retorno de Alexandre Siqueira aos vocais e conseqüentemente a saída de Alien.

Com a ajuda de Pedro Esteves (guitarrista da banda Liar Symphony), em maio de 2001 assinam contrato para a gravação do primeiro cd oficial também intitulado Zaravásh que teria as seguintes cançoes: Zaravásh, Uga Uga or Die, Hear the Voices Calling in My Head, Prelude, Wake Up Fools, Night in the Tavern, Sons of the Sun, Soul e Endless Subconscious. Devido a alguns problemas houve um atraso de um ano para o início das gravações, mas o resultado obtido superou as expectativas da banda graças ao excelente desempenho dos próprios músicos e também do excepcional trabalho do produtor Rildo Veloso, proporcionando à banda toda a liberdade para a gravação, e auxiliando também com idéias e opiniões.

As gravações acontecem em duas semanas, no período de 08/07/02 a 19/07/02, no estúdio El Rocha, em São Paulo. Em meio às gravações há espaço para gravarem uma jam session, que é incluída no disco e aparece como Zaravásh part II.

A partir daí a banda aguarda o lançamento oficial do cd, que ocorre em Dezembro de 2002, e atualmente realizam a turnê de divulgação do disco.

No final do ano de 2003, há uma alteração no line-up do ZARG, saindo Nélio Porto, sendo substituído por Dário Mascaro.

Recentemente uma nova alteração ocorre no grupo: Alexandre Siqueira deixa o Zarg e é substituído por Fernanda Ohara.