Zé Ricardo é um cantor e compositor de música popular brasileira.
Discografia
Vários em um Zé Ricardo ao vivo e convidados Os melhores do ano III Tempero Você me ama e não sabe
Informação geral Nome completo: José Ricardo Santana de Farias Nascimento: 1971 (42 anos) Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ País: Brasil Ocupação(ões): Cantor e compositor
Zé Ricardo começou a chamar atenção no final dos anos 90 pela singularidade com que se expressa através das suas canções. Artista em constante ebulição, sua busca é por uma música fluente, intuitiva e sem rodeios. Zé Ricardo, seu CD de estréia, lançado em 1998, já apresentava melodias sofisticadas e um violão rítmico com influências do jazz, groove e samba, além de uma voz poderosa. Essa primeira aparição recebeu aplausos da crítica, que se encantou com a homogeneidade entre as harmonias complexas e a poesia simples e direta das sua canções.
Tempero, seu segundo álbum, foi lançado em 2002 e também muito elogiado. Ao contrário do anterior, que trazia grandiosos arranjos de metais e cordas, Zé optou por um caminho minimalista, com a base estrutural calcada em seu violão. Ricas harmonias, levadas de soul e funk misturadas a ritmos brasileiros deram a tônica do trabalho, em que ele assinou arranjos, produção musical e já mostrava o seu primeiro flerte com a música eletrônica. No terceiro CD e DVD de estréia, Zé Ricardo e convidados ao vivo (2005), fez um belo apanhado de sua trajetória até então, acompanhado de amigos como Djavan, Ed Motta e Sandra de Sá no palco.
A cada disco que lança, composição ou projeto em que se envolve, Zé se mostra um artista genuíno, com um olhar no futuro e sempre à busca de uma nova atmosfera para envolver e renovar a música que faz. Sua incessante evolução é irrigada pelo talento como instrumentista e pela capacidade de expandir seu universo criativo em diferentes vertentes que a música oferece, expandindo as habilidades como compositor, cantor, violonista e produtor musical muito além de seu trabalho autoral.
Com Toni Garrido e Sandra de Sá criou o projeto Música Preta Brasileira, que teve grande destaque em shows por todo o Brasil. Para cinema compôs as trilhas sonoras dos filmes Garotas do ABC, do premiado diretor Carlos Reichenbach e Rosas, de Flávio Mendes. Assina ainda as músicas tema das peças Cócegas e Minha mãe é uma peça, dois grandes sucessos de bilheteria do teatro brasileiro, entre outros trabalhos. Nos últimos anos, vem sendo convidado também ao posto de diretor artístico de grandes eventos musicais, como o festival de música e cinema ao ar livre Open Air 2003 e 2004 no Rio de Janeiro e São Paulo, em que recebeu grandes nomes da MPB em jams sessions com sua banda. Em 2005, assina também Open Air Lisboa. A partir daí, tornou-se diretor artístico do Rock in Rio, assinando a programação do Palco Sunset em duas edições do festival em Lisboa, 2008 e 2010 e uma em Madri também em 2010. Concentra-se agora na curadoria do Rock in Rio Brasil 2011 e no lançamento de seu próximo álbum, que chega às lojas também no ano que vem.
Com produção de Plinio Profeta, o álbum, em fase de finalização, sintetiza a maturidade que sua obra atingiu: belas canções são enlaçadas em arranjos que valorizam cada nuance das melodias e experiências sonoras com elementos eletrônicos, instrumentos rústicos e até uma levada de samba construída com o digitar de uma antiga máquina de escrever Olivetti.
Uma prévia do que vem por aí pode ser conferida em seus shows, irresistivelmente dançantes, em que o repertório autoral é alinhavado com clássicos da música brasileira. Alem de suas canções, algumas em parceria com Sandra de Sá e outras com o poeta Jorge Salomão, a canção "Samurai" de Djavan assim como "Jorge da Capadócia" de Jorge Ben Jor ganham uma roupagem nova, moderna e contagiante. Seu arranjo para "Você" sucesso de Tim Maia mergulha no deep ? soul e nos faz lembrar Marvin Gaye. Sua releitura de "I got a woman", sucesso na voz de Ray Charles, faz o show explodir provocando uma enorme interação com o público.