Ainda em 1958 estreou na televisão, no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, de São Paulo. Durante dois anos, a partir de 1959, apresentou o programa Celly e Tony em Hi-Fi, na TV Record, de São Paulo, e nesse mesmo ano, começou a colecionar prêmios: ganhou o troféu Chico Viola (1959, 1960, 1961, 1962, este em conjunto com Tony Campello), o Roquete Pinto (1959, 1960 e 1961) e o Tupiniquim (1959).
Em 1975-1976, seu sucesso Estúpido Cupido serviu de tema e inspiração da telenovela homônima, da TV Globo.
Ainda criança, estudou violão, piano e balé e, aos 12 anos, já tinha programa próprio na Rádio Cacique.
1962, quando se casou, parou de cantar, só voltando para participar do Festival de Música Popular de Juiz de Fora MG, em 1972, e para uma temporada, em 1975, na série Cuba-libre em Hi-Fi, da boate paulista Igrejinha, onde se apresentou ao lado de outros cantores que fizeram sucesso na sua época, como Tony Campello, Carlos Gonzaga, Ronnie Cord, George Friedman, Baby Santiago e Dan Rockabilly.
1962, participou de shows e programas de televisão por todo o país. Foi a primeira grande estrela nacional do rock'n'roll, tendo gravado oito LPs, nos quais se destacou com as músicas Estúpido Cupido (Neil Sedaka e H. Greenfield, versão de Fred Jorge), Lacinhos cor de-rosa (Michie Grant, versão de Fred Jorge), Banho de lua (P. de Fillippi e F.Migliacci, versão de Fred Jorge), Túnel do amor (Patty Fischer e Bob Roberts, versão de Fred Jorge), Hei Mama (Paul Anka, versão de Fred Jorge), Broto legal (H. Earnhart, versão de Renato Corte Real) e Billy (Kendis & Pauley e Joey Goodwin, versão de Fred Jorge), gravações feitas de fins de 1958 a 1960.
Em 1961, com outra série de canções gravadas, foi oficialmente condecorada pela "Revista do Rock" como sendo a Rainha do Rock do Brasil, junto com Sérgio Murillo, eleito Rei. Em maio de 1962, casou com José Eduardo Gomes Chacon, então contador da Petrobrás e largou sua carreira artística para cuidar da casa e criar uma família. Já com dois filhos, gravou um disco em 1968 e chegou a participar de alguns festivais de músicas durante 1969-71. Mas foi somente em 1976, com a novela "Estúpido Cupido" da Rede Globo que faria sucesso nacional, tendo ela então gravado seu último disco e excursionado por todo o país, pois o Rock já era então uma indústria altamente lucrativa.
Foi Tony Campello na vida artística de Celly Campello: a mola propulsora e a bússola que mostrava o rumo certo. E assim foi Sérgio Campello na vida de sua irmã Célia Campello: o anjo da guarda que esteve sempre ao seu lado, até o último momento.
Participou de dois filmes Jeca Tatu (dirigido por Milton Amaral, 1959) e Zé do Periquito (dirigido por Mazzaropi e Ismar Porto, em 1960)
Com seu sorriso de criança, mesmo por ocasião de seu retorno, já em 1976, dotada de uma voz clara, límpida e extremamente afinada, Celly nos leva, sem esforço, para um Brasil esquecido no tempo. De quando Santo André ainda não...