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Curiosidades sobre Jaime C. Braum

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  • Jayme Braum tinha uma incomensurável capacidade de improvisar. Guri galponeiro, já se entreverava na trova de a porfia em mi maior de gavetão com os maiores sabiás do pago. Logo, inquieto e ledor, descobre os castelhanos, começando, é claro, pelo Martin Fierro e repassando Ascasubi, Estanislao del Campo, Rafael Obligado et caterva. E chega a Serafin J. Garcia, Osiris Rodrigues Castillos, El Viejo Pancho, Sandalio Santos... Este último vai lhe ensinar o truco de amostra da payada em décimas, ao som de milonga.
  • No dia 10/10/2009 foi inaugurado o Monumento ao Pajador em homenagem a Jayme Caetano Braun, o maior pajador do Estado. O monumento, 'aberto' a visitação foi instalado no trevo da Cesa, na BR-285, em São Luiz Gonzaga/RS, onde Jayme nasceu, em 1924. Na inauguração, cavalarianos, tradicionalistas, familiares e fãs do pajador, poeta e compositor, prestaram sua homenagem, em uma bela cerimônia, que teve apresentação de Pedro Ortaça e família. A estátua tem mais de 12 metros de altura e foi construída pelo escultor Vinícius Ribeiro. Jayme morreu em 8 de julho de 1999, ficou eternizado em sua extensa e genial obra e agora ganha um monumento digno de sua importância!
  • Em 1954, Jaime Braum publicou seu primeiro livro, "Galpão de estância". Quatro anos depois lançou "De fogão em fogão". Em 1965, publicou o livro "Potreiro de gauchos". No ano seguinte, lançou mais três livros, "Bota de garrão"; "Brasil Grande do Sul" e "Paisagens perdidas".
  • Jayme era a arquitetura da estrofe, construindo verso a verso, com métrica perfeita (velho mérito de improvisador) e rima obrigatória (velhor mérito de payador acostumado a improvisar décimas onde todo sos versos têm que rimar). Sua poesia era vocativa, altissonante, com forte tônus épico. Falava, eloqüênte, com o tema da poesia: "Oh, tu..." e aí era o cordeiro guaxo, o tirador, Sepé Tiarayu, o negro Anastácio. Sempre assim. Nunca mudou e nunca cansou. Todos os segredos de Jayme Caetano Braun podem se resumir num só - talento. Ele tinha talento demais. E por isso não deixa seguidores, nem discípulos. Deixa, quando muito, imitadores.
  • Muitas das poesias de Jaime Braum foram musicadas por grandes compositores, como é o caso de Noel Guarany, seu grande parceiro em clássicos como "Milonga das três bandeiras" e "Payador, pampa y guitarra". Jaime teve, também, diversas composições em parcerias com Pedro Ortaça gravadas pelo mesmo, como "Trovador negro", "Milonga" e "Milonga para uma flor". Em 1974, lançou o livro "Vocabulário pampiano". Em 1990, lançou "Payador e troveiro", que seria seu último livro.
  • Jayme era um arquiteto da estrofe, construindo verso a verso, com métrica perfeita (velho mérito de improvisador) e rima obrigatória (velhor mérito de payador acostumado a improvisar décimas onde todo sos versos têm que rimar). Sua poesia era vocativa, altissonante, com forte tônus épico. Falava, eloqüênte, com o tema da poesia: "Oh, tu..." e aí era o cordeiro guaxo, o tirador, Sepé Tiarayu, o negro Anastácio. Sempre assim. Nunca mudou e nunca cansou. Todos os segredos de Jayme Caetano Braun podem se resumir num só - talento. Ele tinha talento demais. E por isso não deixa seguidores, nem discípulos. Deixa, quando muito, imitadores.

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Biografia

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Jayme Guilherme Caetano Braun (Timbaúva, Bossoroca/São Luiz Gonzaga 30 de janeiro de 1924 — Porto Alegre, 8 de julho de 1999) foi um renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia....

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