Mário Pinheiro estreou sua vida artistica como palhaço de um circo do bairro carioca da Piedade.
Contratado pela Victor norte-americana, Mário Pinheiro esteve nos E.U.A. e Itália, onde estudou canto, chegando a cantar no Teatro Alla Scala, de Milão; voltando ao Brasil como baixo-cantante de uma companhia lírica.
A dicção impecável de Mário Pinheiro levou-o a tornar-se o principal anunciador de discos da Casa Edison.
A discografia de Mário Pinheiro, a mais extensa realizada por qualquer cantor de sua época, inclui gravações que vão de 1902 a 1919, para as etiquetas Odeon-Record, Columbia, Phonograph e Victor Record.
Mário Pinheiro deixou a carreira de palhaço de circo para atuar como cantor, sendo logo contratado, com exclusividade, por Fred Figner, fundador-proprietário da Casa Edison, do Rio de Janeiro.
Com o soprano Zola Amaro, Mário Pinheiro cantou em 1920, no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, a ópera
"Condor" (Carlos Gomes).
Com Bahiano, Cadete, Nozinho e Eduardo das Neves, Mário Pinheiro formou o quadro de cantores profissionais que realizaram as primeiras gravações de discos de gramofone no Brasil, iniciadas em 1902.
Um dos cantores pioneiros das gravações de discos de gramofone no Brasil, no início do século, Mario Pinheiro foi contratado pela Casa Edison, que o transformou no principal anunciador de discos. Estudou canto lírico na Itália, chegando a se apresentar...