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Hauir

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Essa espada cravada em meu coração,
Gira o mundo com uma fixa visão.
Olhos atentos com a venda em colocação,
Perdem todos, e ganham poucos na multidão.
Passos em falso bem lá no alto,
Olhos a sua frente, fixados.
Embaixo o céu para cima o inferno,
Pulo no meio e faço um vôo prensado.
Ascender a luz é enxergar quem está em cima.
Ir para baixo é sufocar nas nuvens cinzas.
Voar para o alto é se tornar igual,
Neste paraíso cego, a luz que ilumina é sempre fatal.
A cruz de armas é que crucifica.
Tudo parado em papéis sujos de mentira.
Essa raiva e esse ódio desanimam.
Autopiedade, força de vontade, o tempo elimina.
A inteligência artificial, provoca as maiores intrigas.
Dois mundos em um mundo, em que nada se cria.
O espelho quebrado com tudo dobrado.
E essa indigestão aperta o coração, vendando a luz do dia.
Abra os olhos para o caminho sem fim.
Corra, voe ou ande, não tema o fim.
Fácil com um toque, não teria muro de Berlim.
Voando pelo espaço do ciclo sem fim.
Procurando nos autores o oculto,
Que nunca se ocultou.
Nos grandes nomes baseados,
Que o tempo nunca apagará.
O sonho apenas começando,
Infinitamente não será terminado.
Quem está aqui, depois lá,
Quando tudo estiver terminado, de começar.
São simples as respostas, está tudo no coração.
Quem agora enxerga o cego,
A espada que é a metade da resposta.
Voar é ir ao espaço, com o mundo nas costas.

Composição: Alexandre Jazara





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