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Boi Meia Noite

Sulino e Marrueiro

O Rodeio Pena Branca
Pra vocês eu vou falar.
É um circo de tourada
Que dá gosto apreciar.
Ele tem um espetáculo
Faz a gente admirar.
Seus toureiros são de classe
Tem arte para apresentar.
Os meninos viram rolo
Gauchinho e Manolo
Fazem a platéia vibrar.

Na cidade que eles chegam
E começam a trabalhar.
A fama da rapaziada
Já começa a esparramar.
Além da bela tourada
Eles sabem apresentar.
Tem um tal Boi Meia Noite
Amestrado pra pular.
Este boi é um assombro
Até hoje no seu lombo
Ninguém conseguiu parar.

Em Santa Cruz das Palmeiras
Numa noite de função.
Lá chegou um fazendeiro
O mais rico da região.
Dizendo que na fazenda
Ele tinha um peão.
Um gaúcho destemido
Que ele trouxe de Brejão.
Se quiser topar parada
Nos pés do meu camarada
Eu aposto dez milhão.

Combinaram a montaria
Na frente da multidão.
O fazendeiro apostava
Por fora mais dez milhão.
O gaúcho entrou na arena
Demonstrando que era bão
Cortar o boi na espora
Era a sua intenção.
Mas o boi virou um cabrito
O peão virou um pirulito
E se esburrachou no chão.

Pro fazendeiro arrogante
Foi uma decepção.
Na hora do pagamento
Ele criou confusão.
Seu Tonico foi dizendo
Com muita educação.
Pode guardar o seu dinheiro
Não preciso disso não.
Só uma coisa lhe digo
Pro Meia Noite, meu amigo
Ainda não nasceu peão. . .


Composição: -





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