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Respeito, Liberdade, Paz Com Os Homens

0 Evangelho da Cruz

Venho aqui anunciar
a grande reunião que haverá
não daqui a muito tempo
com o Criador de todas as pessoas.

Na qual todos nós teremos
que lhe prestar contas,
do uso que fizemos do corpo,
quer para o bem, ou quer para o mal,
no Grande Tribunal de Cristo.
O que escrevo, não o faço
com endereçamento direto
a pessoas ou a organizações,
porque não tenho o objetivo
de me referir a qualquer pessoa
ou instituição em especial,
com o intuito de criticá-la, ofendê-la,
ou até mesmo reformá-la.

Deus me livre disso!
De cometer tão grande pecado.

O fato é que trago em meu peito
um grande fardo de amor contido,
que nele por Cristo foi colocado,
e que precisa ser comunicado.

E a quem se destina
a minha mensagem,
que por oportuno não é minha,
mas a palavra de Jesus e dos apóstolos,
conforme está registrada na Bíblia?

A mensagem se destina,
tanto quanto eles fizeram no passado,
àqueles que, voluntariamente desejam
lê-la ou então ouvi-la,
não importa para qual propósito,
seja para rejeitá-la, ou para praticá-la.

O próprio Deus não empurra
a sua palavra
goela a dentro de ninguém.

Afinal, que proveito haveria nisso?

Há sensatez em impor aos outros,
uma obediência forçada?

Se Deus não o faz, sendo santo,
justo e todo-poderoso,
por que eu vestiria a toga de juiz,
sendo o principal dos pecadores?

A propósito,
ser chamado de pecador,
não é uma ofensa,
por que semanticamente,
esta palavra é vertida
da palavra grega amartía,
no original da Bíblia.

E significa não acertar o alvo da criação,
não ser perfeitamente justo, santo,
amoroso, bondoso, e piedoso,
conforme é o próprio Cristo,
conforme Deus havia planejado
para a humanidade,
desde o princípio.

Penso que ninguém está excluído
da referida condição,
mas se alguém pensa ser tal como Cristo,
não se sinta ofendido com o que digo
porque não afirmo com base no que imagino
mas no que está registrado no Livro Sagrado.

“Livro Sagrado, qual o quê!”
Alguém dirá.
“Pecado coisa nenhuma!
Palavra anacrônica, obsoleta!”

E como reajo a isto?
Simplesmente não reajo,
porque nada estou tentando
impor a alguém
e nem mesmo tenho este poder,
e não gostaria de ter,
se a mim fosse dado,
porque não estou escondido,
e minha identidade ocultado.

Tenho me apresentado como pastor,
por nome e retrato.
Poderia omiti-lo, e usar de um laço,
se tentasse ganhar alguém para o meu lado,
usando de um estratagema disfarçado.

Já servi a Jesus
em Igrejas Tradicionais,
em Seminários,
mas já faz um bom tempo
que me reúno como igreja
com um pequeno grupo de amados
em minha própria residência,
tal como ocorria no passado.

Não o faço por achar
que seja o único modo correto,
e nem mesmo penso
que está errado
quem se reúne num templo.

Deus dá a cada um a sua vocação.
Mas uma coisa confesso:
nunca fui homem da instituição,
o Senhor me deu um coração
igual aos dos puritanos ingleses
que eram em sua maioria independentes.

Respeitavam os demais modos de reunião,
mas jamais negariam a verdade das Escrituras,
porque tinham nelas, da vida, a própria razão.

Se expuseram a críticas,
mostraram a cara ao mundo,
com verdade, amor, justiça e moderação.

É por isso que,
sendo chamado por Deus
a imitar este exemplo,
como dissera antes,
tenho me apresentado como pastor,
por nome e retrato.
Poderia omiti-lo, e usar de um laço,
se tentasse ganhar alguém para o meu lado,
usando de um estratagema disfarçado

Todavia não o faço, e não o farei jamais.
E isto comprova que realmente
não estou procurando
criticar, combater, ofender
filosofias, religiões, ou o que for
de convicções diferentes das minhas.

Porque me apresentando como pastor,
todos já sabem o que está atrás da porta
(sem, contudo estar incluído no grupo de alguns,
que se dizem pastores, mas são mercenários).

Tenho servido ao Senhor,
tendo chegado aos sessenta anos de idade,
sem qualquer interesse escuso,
comercial ou financeiro.

Para o meu sustento e dos meus,
trabalhei duro com minhas mãos,
e vivo de uma pequena aposentadoria.

As despesas com sites,
e outros meios de comunicação da Palavra
tenho pagado com o que saí do meu bolso,
e o faço e sempre fiz com grande prazer,
porque não quero ofertar ao meu Deus
o que nada tenha me custado.

Então, com isto informei um pouco a vocês,
o que há atrás da porta de tudo o que escrevo.

Se alguém quiser entrar será bem vindo.
Mas se alguém olhar e não quiser,
pode dizer tranqüilamente: “tô fora!”
Porque sinceramente....
não me importa.

Cada um tem o direito ser o que é
e fazer o que pretenda nesta vida,
excetuando é claro o que é vedado
pela leis dos homens.

Interessante este fato.
Acatamos e respeitamos as leis dos homens.
Isto é necessário e Deus o tem ordenado.
Mas é digna de menor apreço a Lei de Deus?
Será porque a punição da transgressão
das leis terrenas, é quase imediata?
Ou por acaso se pensa que Deus
não tem qualquer punição?
Sim. Ele tem!
mas não antes do tempo
do Seu grande Juízo Final.

Mas, de um modo ou de outro,
o que tenho eu, a ver com isso?
Não sou juiz da consciência alheia,
e nem sequer da minha própria,
porque sei que é o Senhor Jesus
quem me julga ou aprova.

E como cometeria a asneira de julgar
o próximo que devo amar?

“A ninguém julgueis antes da hora”
Quem sabe o que reservará o futuro?
Arrependimento, endurecimento?
Ninguém sabe.
Senão unicamente o Deus onisciente.

Tenho recebido críticas duras,
sarcásticas e severas,
simplesmente porque sou pastor.

Mas o que posso fazer,
se Deus meu chamou
para exercer tal ofício?

Contudo, fico à vontade para escrever
de coração aberto, a todos sem distinção,
porque não defendo a bandeira
de qualquer grupo religioso,
de qualquer instituição ou denominação.

Tenho me determinado não rebater,
e nem mesmo me justificar,
quanto às críticas injustas recebidas.

Não, porque não tenha o que dizer,
mas resolvi somente responder
com gratidão e gentileza,
até mesmo críticas contrárias
formuladas com largueza de coração.

Sou um pastor independente,
chamado para ser assim,
pela vontade de Deus,
e respeito àqueles que têm recebido
um chamado diferente.

Deus em Sua infinita sabedoria
me fez ser tal qual sou,
de coração aberto,
de mão acolhedora e sincera,
para receber a qualquer pessoa
sem qualquer distinção,
que também me respeite e receba,
com sinceridade de coração,
sabendo contudo que aos olhos de Deus
continuo sendo um indigno pecador.

Qualquer coisa boa que há em mim,
podes estar certo,
não é minha propriamente,
porque o tenho recebido de Jesus Cristo.

Estou bem experimentado
e sei que há muitos
que não amam a Deus,
que não amam a verdade,
que estão cheios de maldade.

Mas, nem mesmo contra estes me coloco,
pois tenho mandamento da parte do Senhor,
de amar o meu próximo,
inclusive inimigos.

Uma coisa somente gostaria
de deixar bem clara:
Não quero mudar o mundo,
não sou sua palmatória.

Estou também bem instruído pelo Espírito,
que o amor deve ser voluntário.

Que se deve evitar debates e contendas.
Que se deve pregar a salvação a todos,
porque Jesus nos deu tal mandamento,
mas sem nada impor a ninguém,
e nem mesmo criticar,
a quem quiser resistir à mensagem.

Então amado (a) leitor (a) ou ouvinte:
Leia e ouça se quiser, o que escrevo ou digo.
Ninguém lhe obrigará a concordar comigo.

Liberdade é algo para ser respeitado
até mesmo porque há somente Um
que é o juiz da consciência,
e ainda que alguém não o aceite,
continuo crendo e sempre crerei,
que este Juiz é nosso Senhor Jesus Cristo.






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