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Azulão Do Reino Encantado

Tião Carreiro e Pardinho

Eu já consertei relógio a meia noite no fundo d'água,
Sem levantar o tapete com muita classe tirei o taco,
Eu já ganhei uma guerra sem dar um tiro e não é mentira,
Já fui no fundo da terra e voltei de lá sem fazer buraco.

Aprendi fazer colar só de pingo d'água e ficou bonito,
Eu fiz um laço de areia p'ra laçar bicho que não é fraco,
Amarrei onça no mato com reza brava e ficou segura,
Carreguei ferro em brasa tição de fogo dentro de um saco.

Topei uma corriola só de bandidos com pau e faca,
Foi uma nuvem de poeira fiz a madeira virar cavaco,
Eu transformei o meu braço em uma espada que só tinia,
Arrebentei tantas facas veio a policia varrer os cacos.

Caminhei por baixo d'água igual um peixe e não sei nadar,
Caminho que ninguém passa passo correndo e não empaco,
Já fiz a barba do leão sem usar sabão e sem a navalha,
Com a jamanta correndo troco pneu sem usar macaco.

O meu protetor é forte é o Azulão do Reino Encantado,
Um salão todo azulado que tem no céu ele foi morar,
E com sete Santas Virgens neste salão o Azulão está,
E duas vezes por dia este salão Deus vai visitar.

Composição: Lourival dos Santos / Pardinho / Arlindo Rosa





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