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1.000 Exercitos

A Crise

Não me rendo a qualquer desamor,
sem que escorra o último sangue guerreiro,
sem que doze batalhões varram de cinzas o mundo,
e que eu queime primeiro

Me façam mal, mas não a quem
nunca se defendeu, quem nunca compreendeu
- Para que lutar, se o mundo é bom?
Eles trazem correntes em troca do que é meu

Não entregarei o meu tesouro
antes que arranquem do meu peito o coração
E nem que fossem mil exércitos bastariam
para conter a lealdade do dragão

Minha nação não tem prisão
Todos nós fomos livres, até você chegarem,
trazendo mais do que pensamos
- tantas armas e anjos, suas contradições

O que vai restar, quando a última planta do solo secar?
O que vai ficar, quando a última bomba no solo tocar?
O que vai restar?






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