O Grande ABC vem se mostrando um pólo cultural riquíssimo e quando focamos a música, isso fica ainda mais evidente.
Temos destaques em todos os seguimentos musicais, desde o choro ao rock. Entre os representantes da música de qualidade, assumidamente urbana, está a dupla A Rosa dí Zínco, desenvolvendo um trabalho bastante arrojado, com características musicais bem definidas, interpretando composições próprias e de novos nomes da MPB, que sempre estão ligadas ao cotidiano: lê-se: traduzem em canções as provocações que o dia a dia nos impõe.
Que todas as rosas se curvem em reverência a mais bela flor da poesia e da Música: “A Rosa dí Zínco”.
A Rosa dí Zínco, dupla formada por Klau Evangelista e Hermannd Coutinho, vem traçando um caminho de conquistas e reconhecimento tanto do público, quanto da crítica e dos formadores de opinião.
As canções que interpretam, sejam próprias ou pinçadas dentre os compositores da nossa nova MPB, são pulverizadas de lirismo, inquietações e loucuras; num equilíbrio inconteste, que faz tudo parecer simples; por menos óbvio que seja.
A Rosa nos dá indícios de novos tempos sonoros, onde deve imperar a qualidade, a paixão pela poesia e por melodias criativas.
Assim estes dois músicos talentosos vão tecendo uma teia sonora sem modismos que envolvem o espectador atento às novidades
“Que nos perdoem as demais, mas essa Rosa nos parece de todas as cores, de todos os tons e não somente de Zinco como supôs o grande Cervantes. Com certeza ele não poderia prever uma Rosa tão única em tempo tão plural”.
