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Boiadeiro Valente

Abel E Caim

Em uma cidade do interior um boiadeiro ricaço vivia
A sua vida era sempre viajando comprava boiada e também vendia
E na saída pra uma viagem de despedida abraçoua família.
Ele disse pra esposa querida
Essa viagem é comprida não sei quantos dias.

Quando a tarde já ia morrendo e o negrume da noite descia
A mulher já estava jantando quando viu que alguém na porta batia
Era um peão empoeirado que abrigo pra ela pedia
Sua vista já estava cansada
E romper mais estrada ele não resistia.

Explicou que estava sozinha e por este motivo aceitar não podia
Ele disse eu sou de confiança dou minha palavra como garantia
Passo a noite aqui mesmo na sala nesta minha baldrama macia
A senhora fique sossegada
Pois eu vivo nas estradas, mas tenho família

Pois os gatunos desta região bolaram um assalto durante o dia
Chegaram a noite arrombaram o telhado bem na direção que o peão dormia
O peão passou a mão no seu laço manejou com muita maestria
Um por um foi deixando amarrado
E levou arrastado pra delegacia.

Delegado abriu a gaveta e puxou um álbum de fotografia
Ficou constatado através do fichário diversos assaltos daquela quadrilha
O peoa disse assim para eles vão ficar em boa companhia
Me desculpe ter lhe incomodado
Senhor delegado até um outro dia.

Composição: -





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