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Biografia de Adelaide Ferreira

Recebeu a sua formação em teatro através do CENDREV - Centro Dramático de Évora (1976) ingressando, de seguida, no Grupo 4 do Teatro Aberto, onde trabalha sob a direcção de João Lourenço contracenando com Lia Gama, Rui Mendes, Henriqueta Maia, Irene Cruz, entre outros. Aí participa em espectáculos como Os Macacões e O Caso da Mãozinha Misteriosa, de Ary dos Santos; O Chá dos Generais, de Boris Vian; Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes, de Luís de Sttau Monteiro; Corpo Delito na Sala de Espelhos, de José Cardoso Pires; Andorra, de Marx Fritch de que foi protagonista em 1980.

Grava os singles "Meu Amor (Vamos Conversar os Dois") e "Espero Por Ti" que tiveram a participação de Paulo de Carvalho.

Entretanto trabalha no cinema participando no filme (Kilas o Mau da Fita) de José Fonseca e Costa.

Em 1981 edita o single Baby Suicida que se torna um grande sucesso.

Edita novo single com os temas "Bichos" e "Trânsito".

Edita em 1983 o máxi-single "Não Não Não".

No Festival RTP da canção de 1984 vence o prémio de interpretação com o tema "Quero-Te, Choro-Te, Odeio-Te, Adoro-Te". É convidada para o Festival da OTI, realizado no México, onde fica em 2º lugar com o tema "Vem No Meu Sonho".

Em 1985 vence o Festival RTP da Canção com o tema Penso Em Ti (Eu Sei) (uma balada), representando Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde terminou num decepcionante 18º lugar (penúltimo, à frente apenas da canção da Bélgica, interpretada por Linda Lepomme) e 9 pontos. . Nesse ano estreia-se em televisão na série Duarte & Cia., de Rogério Ceitil (RTP1).

Em 1986 edita o álbum "Entre Um Coco e Um Adeus".

"Amantes Imortais" é o disco de 1989 onde aparece a balada "Dava Tudo".

Em 1995 regressa aos discos com o álbum "O Realizador Está Louco" editado pela Vidisco.

Em 1998, a BMG lança o álbum "Só Baladas" com algumas das baladas antigas mais bonitas e seis inéditas. O primeiro single é uma nova versão de "Papel Principal" com a participação de Dulce Pontes.

Em 2000 é editado o álbum "Sentidos".

Em 2006, Adelaide Ferreira, regressou à música pela mão do produtor Luís Jardim, que com ela assinou Mais Forte que a Paixão , disco gravado entre Lisboa e Londres.

Em 2008, lança o álbum "O Melhor de Adelaide Ferreira", onde junta todos os seus melhores êxitos.