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Curiosidades sobre Adoniran barbosa

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  • Em 1935, Adoniran ganhou o concurso carnavalesco da prefeitura de São Paulo, com a marchinha "Dona Boa", composta em parceria com Jota Aimberê. O dinheiro do prêmio, que era para comprar um paletó, foi gasto na comemoração com os amigos. "Dona Boa" foi a primeira composição de Adoniran a ser gravada, na Columbia, por Raul Torres.
  • Na rádio Cruzeiro do Sul, Adoniran ficou até 1940, transferindo-se, em 1941, para a rádio Record, a convite de Otávio Gabus Mendes. Ali começou sua carreira de ator participando de uma série de radioteatro intitulada "Serões Domingueiros".
  • O História das Malocas ficou no ar de 1954 a 1968, em dois horários: domingo às 12h e sexta-feira às 21h. Segundo Adoniran foi o programa humorístico de maior audiência do rádio brasileiro, graças ao talento de Molles.
  • Seu grande hobby era fazer miniaturas de madeira enquanto compunha.
  • Adoniran fez o curso de metalúrgico ajustador, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, mas não se deu bem com a nova profissão: o esmerilhamento do ferro prejudicava-lhe os pulmões. Então, Adoniran procurou outros empregos, entre eles o de vendendor de meias.
  • A maneira de compor sem se preocupar com a grafia correta tornou-se sua maior característica e lhe rendeu críticas de gente como o poeta e compositor Vinícius de Moraes. Adoniran não deu importância às declarações de Vinícius, tanto que musicou uma poesia do escritor carioca transformando-a na valsa "Bom Dia, Tristeza".
  • Adoniran era tão multifacetado que criou mais de 16 personagens em seus programas de rádio na Record.
  • Todo sábado Adoniran participava do programa de calouros da Rádio Cruzeiro do Sul e, depois de muito tentar, finalmente foi aprovado no programa de Jorge Amaral, em 1933, cantando 'Filosofia', de Noel Rosa.
  • Adoniran participou de novelas de televisão e programas humorísticos da TV Record, de São Paulo, como "Papai sabe nada" e "Ceará contra 007".
  • Em 1952, Adoniran participou do filme "O Cangaceiro", dirigido por Lima Barreto e rodado em Vargem Grande, que acabou recebendo prêmio em Cannes.
  • Adoniran criou uma galeria de personagens, sempre cômicos, como o malandro Zé Cunversa ou Jean Rubinet, um galã de cinema francês. O linguajar popular de seus personagens encontrava par em suas composições.
  • Adoniran compõe com J. Aimberê, a marchinha "Dona Boa" que venceu o concurso carnavalesco organizado pela Prefeitura de São Paulo, em 1935. O sucesso dessa música levou Adoniran decidir-se casar com Olga, uma moça que namorava já há algum tempo. O casamento durou pouco menos de um ano, mas deste nasceu Maria Helena, sua única filha.
  • Como Mané Mole, Adoniran Barbosa participou do longa "O cangaceiro", que ganhou a Palma em Cannes em 1953, e foi exibido em mais de 80 países.
  • Como andava muito, Adoniran ia cantando, para encurtaras distâncias. Foi assim que se acostumou a compor andando, mas, para ele, os sambas que compunha eram apenas passatempo e não tinham qualidade nenhuma. Além de compor e cantar, Adoniran vivia batucando na caixa de fósforos.
  • A verdadeira data de nascimento de Adoniran foi 06/07/1912, que foi "maquiada" para que ele pudesse trabalhar ainda menino.
  • Às críticas que recebia Adoniran rebatia: "só faço samba pra povo. Por isso faço letras com erros de português, porquê é assim que o povo fala. Além disso, acho que o samba, assim, fica mais bonito de se cantar."
  • João Rubinato adotou o pseudônimo de Adoniran Barbosa em 1935, em homenagem aos amigos Adoniran Alves e Luís Barbosa.
  • São Paulo presta homenagem a memória do compositor e cantor através do Museu Adoniran Barbosa (Rua XV de Novembro, 347); há, um albergue para desportistas que leva seu nome (no Ibirapuera); a Escola Adoniran Barbosa (em Itaquera); no bairro do Bexiga, Adoniran Barbosa é uma rua famosa e na praça Don Orione há um busto do compositor; Adoniran Barbosa é também um bar e uma praça; no Jaçanã existe uma rua chamada "Trem das Onze"
  • Em 1941 na Rádio Record, Adoniran fez humor e rádio-teatro em parceria com o produtor Osvaldo Moles, com quem trabalhou por 26 anos. Um dos maiores sucessos dessa parceria foi o programa "Histórias das Malocas", onde Adoniran representava o personagem Charutinho. O programa ficou no ar pela rádio Record até 1965, chegando a ter uma versão para a televisão. Os dois também dividiram a criação de vários sambas.
  • Adoniran trabalhou ajudando o pai no carregamento de vagões da Estrada de Ferro São Paulo Railway, atual Estrada de Ferro Santos Jundiaí. Depois foi entregador de marmitas, varredor numa fábrica de tecidos, pintor, tecelão, encanador, serralheiro e garçom, na casa do então Ministro da Guerra, Pandiá Calógeras.
  • Adoniran trabalhou em loja de ferragens, em agência de automóveis e em loja de tecidos, como entregador de mercadorias. Nesse emprego, Adoniran passava obrigatoriamente pela Rádio Cruzeiro do Sul. Ali ficou conhecendo alguns artistas.
  • Uma de suas últimas composições é Tiro ao Álvaro, gravada por Elis Regina em 1980.
  • Adoniran Barbosa foi o sétimo filho de um casal de imigrantes italianos, vindos de Veneza.
  • Adoniran deixou cerca de 90 letras inéditas que, graças a Juvenal Fernandes (estudioso da MPB e amigo do poeta), foram musicadas por compositores como Zé Keti, Luiz Vieira, Tom Zé, Paulinho Nogueira, Mário Albanese e outros.

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