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Realidade Refletida

Aerofônicos

Caminhando pelas ruas sujas e entupidas
Qual veia condenando um corpo ao infarto
To de longe, mas nem tanto realidade refletida.
O que me liga a este mundo é a sola de meu sapato.

Necessidade mais que extra-sensorial
De cortar por um momento este cordão umbilical
Me transformar em corpo etéreo livre e leve pra voar
E observar de cima o nó que isto aqui vai dar.

Voar, voar e entre as nuvens antever e codificar o óbvio.
Subir, subir e lá de cima não visualizar solução...
Para tanta destruição

Já falei, vou falar isto não se aprende em livros.
Observar é mais e a natureza da os toques
Fontes renováveis, energia alternativa,
Lixo reciclado, água de reuso.

Começar a correr atrás para limpar esta sujeira
Do chão da sua própria casa
É apenas uma tentativa para tentar salvar.
Como morder e assoprar.

Era melhor te prevenido do que agora remediar
Tecnologia antes que tardia
Regidos pela lei a conta é cara e vão cobrar
Ação e reação é o sábio dito popular.

Fácil de entender, simples observar
Olhe ao seu redor, o seu umbigo é bem maior
A consciência anda de mãos dadas com a esperança...

Voar, voar e entre as nuvens antever e codificar o óbvio.
Saber, saber que quanto mais subir não conseguir responder...
Porque tanta destruição?
Ah! destruição
Porque tanta destruição
E destruição...

Gostaria de estar ai para contigo ir passear
Mas é que esta fazendo tanto calor
E a exposição aos raios já foi proibida pelo doutor.

Caminhando pelas ruas sujas e entupidas.
To de longe, mas nem tanto, realidade refletida.

Composição: Cristiano Jangadeiro





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