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Curiosidades sobre Agnaldo Timoteo

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  • Aos 12 anos, passou a trabalhar com o pai no DNER. Lá, exercia tarefas diversas, como cuidar da limpeza e servir comida no restaurante. Por essa época já gostava de cantar. Vencia todos os concursos promovidos pelos circos que chegavam à cidade, cantando e fazendo suceso.
  • Em 2006, lançou o CD "Feitiço do Rio". O disco é uma homenagem de Timóteo ao Rio de Janeiro, apresentando 13 canções que constituem clássicos de louvor à cidade. O repertório traz compositores como Tom Jobim ("Samba do Avião"), Vinícius de Moraes, com Tom ("Garota de Ipanema"), Noel Rosa ("Feitiço da Vila"), Herivelto Martins em rara parceria com Grande Otelo ("Praça Onze"), João Roberto Kelly, com Chico Anísio ( Rancho da Praça Onze"), Braguinha com Alberto Ribeiro (Fim de semana em Paquetá") e Antônio Maria e Ismael Neto ("Valsa de uma cidade"), entre outros.
  • Apresentou-se em temporadas no norte e nordeste, acompanhado por um conjunto de Juiz de Fora (MG), liderado por Fernando Simões.
  • Em 1980 esteve nas paradas de sucesso com "Grito de alerta", de Luiz Gonzaga Júnior. Em 1997 lançou o CD "Ao Nelson com carinho".
  • Também incluídos no álbum clássicos como "Um Dia de Domingo", "Cabecinha no Ombro", "Você Vai Ver" e "Nuvem de Lágrimas". Agnaldo e Angela receberam ainda o apoio de Fábio Jr. ("Alma Gêmea"), Chitãozinho & Xororó ("Índia"), Fagner ("Deslizes") e Cauby Peixoto ("Ninguém é de Ninguém"/"A Noiva").
  • Esses três sucessos de Agnaldo Timóteo: “A galeria do amor”, de 1975, “Perdido na noite”, de 1976, e “Eu pecador”, de 1977, formam uma trilogia: a trilogia da noite. As três canções são de autoria do cantor (fato até então pouco comum em sua carreira), deram títulos aos respectivos LPs e abordam a experiência homossexual.
  • Seu 45º disco, "Em nome do amor" é uma homenagem a Roberto Carlos. Nesse disco, Agnaldo reuniu 14 sucessos do Rei, emprestando notável interpretação a músicas como "Falando Sério", "Como Vai Você", "Seu Corpo", "Fera Ferida", "Emoções" e "Outra Vez".
  • Homossexualismo - Ainda assim, Timóteo não teria ficado também um pouco receoso de tocar neste tema naquela época? “Mas eu toquei de maneira muito respeitosa” - diz ele, “não agredi ao chefe de família, não agredi a ninguém, mas eu toquei. E além do mais, eu tenho uma personalidade muito forte; eu sou muito másculo; eu sou muito bravo. Então colocar aquelas coisas, não é como Emílio Santiago, porque Emílio é delicado; não é como Caetano Veloso, que é um homem delicado, ou o Ney Matogrosso. Eu não. Eu sou bruto; eu sou bravo; eu sou brigão. Por isso coloquei lá. E coloquei lá com todas as letras. A verdade é que eu fui muito feliz com a coragem de fazer aquela música.”
  • Outra obra aberta composta e gravada por Agnaldo Timóteo é a canção “Aventureiros”, cujos versos descrevem a ronda noturna daqueles que “marcados pela dor da solidão”, compram “amor a qualquer preço/ pagando para se sentir feliz...”. E, segundo o cantor, esta e outras baladas românticas que ele compôs sobre o tema nos anos 70 permanecem atuais. “São absolutamente atuais, porque eu continuo sendo um aventureiro, eu continuo querendo transar cada dia com uma pessoa diferente, eu continuo perdido na noite, buscando, buscando...”
  • Em 2001 apresentou na sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, o show "Feitiço do Rio", com direção de Mauro Rasi, no qual interpretou, entre outras, "Samba do avião", "Copacabana", "Feitiço da Vila" e "Valsa de uma cidade". O espetáculo ficou registrado no CD homônimo.
  • Mais que uma crônica da cena social, mostrando o espaço público como o lugar de trânsito do desejo, a balada “A galeria do amor” é um depoimento carregado de ousadia, levando-se em conta que a temática do homossexualismo no Brasil era assunto ainda revestido de uma couraça de preconceito. [...] Mas com a balada “A galeria do amor”, Agnaldo Timóteo desafiava mais uma vez este tabu, pois ali retrata a Galeria Alaska como um espaço de liberdade, acolhedor e agradável, intervindo através do discurso lítero-musical nos padrões de comportamento: NA GALERIA DO AMOR É ASSIM MUITA GENTE À PROCURA DE GENTE A GALERIA DO AMOR É ASSIM UM LUGAR DE EMOÇÕES DIFERENTES ONDE AGENTE QUE É GENTE SE ENTENDE ONDE PODE SE AMAR LIVREMENTE...
  • Mas esta abertura da letra é intencional por parte do artista, como o próprio Agnaldo Timóteo afirma: “Quase todas as músicas do meu repertório tem um duplo sentido. Talvez com exceção de uma ou outra, mas quase todas eu fiz questão de gravar com duplo sentido. São músicas que podem ser cantadas pelo homem, pela mulher e pelo homossexual. Eu sempre fiz questão de dar este privilégio às pessoas. Porque na verdade, se você tem prazer de estar com alguém e consegue levar este alguém para a cama, não interessa se é um homem, uma mulher ou, no caso específico, um garotão, ou uma garotona. Você leva quem você queira. E as pessoas têm que entender e respeitar isto. Não é o meu caso, não é o caso do Cauby Peixoto ou do Julio Iglesias; é o caso do ser humano. Cada pessoa deve viver a sua vida; não a vida que alguém lhe queira impor ou que a sociedade lhe queira impor.”
  • Sua carreira artística começou realmente a se concretizar quando foi levado por Jair de Taumaturgo para se apresentar no programa "Hoje é dia de rock".
  • Em 1965 gravou em LP a faixa "A casa do sol nascente", de Alan Price, versão de Fred Jorge, destacando-se, desde então, como cantor popular romântico, com privilegiada voz e uma extensa discografia.
  • Busca que também aparece em outra composição de Timóteo revestida de forte carga homoerótica: “A bolsa do Posto Três”. “Esta música eu fiz para o Paulo César Souza, um menino que morava comigo. O Paulinho era terrível. Ele saía lá de casa e ia para aqueles pontos de Copacabana paquerar aquelas bichas todas. E um dia alguém me telefonou avisando, eu fui e ele estava lá. Ai eu fiz: ‘Quantas vezes alertei / você não soube entender / quase tudo era possível / menos dividir você... / chegamos ao fim da linha / é melhor te esquecer/ viva as suas aventuras na bolsa do Posto Três / mas no fim dessa loucura / vai sentir na pele o que você me fez...'”, verso que acabou sendo um presságio terrível do que aconteceu com ele.”
  • De fato, algum tempo depois o companheiro de Agnaldo Timóteo tornou-se mais um nome na lista das vitimas fatais da Aids. “Mas eu sempre dizia: 'Paulinho, tenha cuidado, olha com quem você transa, com quem você vai para a cama.' E ele me respondia: ‘Agnaldo, quando eu vou pra cama eu não peço atestado médico. O meu tesão é mais forte do que o medo.' E ele morreu aos 34 anos, lindo, era um negro lindo, de cabelo liso, um índio lindo, que enfeitava a minha casa, que dançava samba, era alegre, elegante, comia com a mão esquerda, se vestia impecavelmente, só comprava roupas importadas; era um menino que tinha o privilégio de ir aos Estados Unidos comigo, enfim, era uma pessoa especial que lamentavelmente foi embora porque não tinha juízo e nos fez sofrer todos, pois todo mundo era apaixonado por ele.”
  • Entretanto, de maneira um pouco mais velada, valendo-se do interdito, Timóteo já havia tocado neste tema em 1974, ao gravar a balada “Amor proibido”, de Clayton e da compositora Dora Lopes que, segundo o cantor, na época estava apaixonada por uma mulher e quis falar deste seu amor proibido. Timóteo se identificou com a canção e a gravou: “Já ficou entendido / que o amor que vivemos / é o amor proibido / pode o mundo inteiro falar / que eu fico contigo.” Apesar da referência ao substantivo "entendido" - de evidente conotação homoerótica -, sublinhe-se que o amor proibido retratado na canção pode ser qualquer amor, e não apenas aquele compartilhado entre duas pessoas do mesmo sexo.
  • Em 1964 gravou seu primeiro disco, um 78 rpm pelo selo Caravelle, interpretando o samba canção "Sábado no morro", de Mário Russo e Sebastião Nunes e o rock balada "Cruel solidão", de Renato Gaetani.
  • A partir de 2002, passou a divulgar e comercializar seus próprios discos, colocando em prática o projeto "Espaço Musical CD Rua" incluído na lei municipal de sua própria autoria, quando vereador da cidade do Rio de Janeiro. O projeto é pioneiro e tem por objeto o combate da pirataria fonográfica e a facilitação ao artista para distribuir o seu produto musical, além de dar oportunidade ao contato direto com seu público, nas ruas da cidade.
  • Nascido em Caratinga, interior de Minas Gerais, e tendo recebido uma sólida formação católica de sua mãe, dona Catarina, Agnaldo Timóteo teria retratado o seu próprio drama na composição “Eu pecador”? “Não”, prefere dizer o artista, “Eu pecador é uma música de uma multidão, é uma música de milhões, retrata um comportamento de vida que era muito discriminado, e que hoje não se questiona mais. E eu sei que foi uma coisa audaciosa demais para a época, mas eu não quero nem saber; eu tinha que fazer e fiz. Porque retrata uma realidade que não se pode questionar; o cara pode ser macumbeiro, católico, budista, protestante, se ele tem a sua tendência homossexual, ele vai viver a sua vida homossexual; não tem Cristo que dê jeito pra mudar, não tem. Alguém diz 'ah, o cara agora é evangélico e deixou o homossexualismo'. É mentira. Isso não existe. Se a pessoa gosta, quando chega a hora ele vai namorar e pronto.”
  • Seu segundo lançamento pela Sony foi " Angela & Agnaldo, Sucesso Sempre!", de 1998, em que ele e sua 'madrinha' como a considera, prestam uma homenagem emocionada ao Dia das Mães. Sempre destacando a importância daquelas que dão à luz e dedicando especial atenção à sua mãe, nos tempos em que foi Deputado Federal, ficou célebre, entre os parlamentares e a população em geral, a expressão "Alô, mamãe!" com que abriu seu primeiro discurso no parlamento. São diversos os hits de sucesso de sua carreira em homenagem às mães e que estão presentes nesse disco: "Mamãe", "Mãezinha Querida" e "Obrigado Mamãe".
  • Tendo desenvolvido grande amizade com Angela Maria, trabalhou ao lado da cantora várias vezes, ao vivo e em discos. O contato de Agnalto com a Sony viria, através de Angela em 1996. Neste ano, Agnaldo gravou a faixa "Tango pra Teresa" para o álbum Amigos, que rendeu à Angela Disco Duplo de Platina por suas mais de 500 mil cópias vendidas.
  • m 1971, lançou a vez de "Sempre sucesso", destacando-se "O último romântico", de Donaggio e Pallavicini, versão de Marilena Amaral.
  • Mais tarde, após trabalhar na função de mecânico, já como funcionário do DNER, mudou-se para Governador Valadares, onde participou de todos os programas da rádio local, "Educadora Rio Doce", principalmente em "Domingo É Dia de Folga", comandado por João Dornelas, que acreditava no futuro do "Curió de Caratinga" - seu apelido na época.
  • 1966 - lançou "O astro do sucesso", destacando-se "O último telefonema", de Donaggio e Pallavicini, versão de Bourget. Em 1967 lançou o LP "O sucesso é o astro", destacando-se "Cartas de amor", de Victor Young, versão de Oswaldo Santiago.
  • Em 1973 lançou "Frustrações", destacando-se a faixa-título, de autoria de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
  • Revestida com a carga dramática do ritmo do tango, “Eu pecador”, título do LP de Timóteo em 1977 - descreve o conflito interior de um homem dividido entre a prática homossexual e uma formação religiosa repressora: “Senhor, não pude suportar / a estranha sensação de experimentar / um amor por vós não concebido / um amor proibido pela vossa lei...” E mais adiante ele ainda confessa, resignado: “Senhor, depois de se provar / é difícil parar de se amar com perigo...”
  • Agnaldo Timóteo era torneiro-mecânico quando se apresentou pela primeira vez num programa de calouros; 'gongado' continuou exibindo-se em circos, onde ganhava brindes de alimentos.
  • Em 1968 lançou "Obrigado, querida", com o grande sucesso "Meu grito", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que resultou em seiscentas mil cópias vendidas.
  • Em 1974, lançou "Encontro de gerações", destacando-se "Amor proibido", de Dora Lopes e Clayton. Gravou ainda, entre outros, "Song by brazilian international famous Agnaldo Timóteo", gravado no México, "The good voice of Brazil", editado nos E.U.A e Inglaterra, e "Sonhar Contigo".
  • Exerceu várias profissões antes de se tornar cantor de sucesso. Desde bem jovem, gostava de imitar os cantores de sua preferência, como Cauby Peixoto, Anísio Silva e Adilson Ramos. Nascido em família de poucos recursos, aos 9 anos já trabalhava para ajudar em casa, entregando malas na estação, engraxando sapatos, vendendo mangas ou, então, bolinhos e pastéis feitos pela mãe
  • Em 1969 foi a vez de "Comanda o sucesso", destacando-se "Eu vou sair pra buscar você", de Nelson Ned e Cláudio Fontana.
  • 1969 - No ano seguinte lançou "O intérprete", destacando-se "Que bom seria", de Antônio Marcos e Mário Marcos
  • Na década de 1960, trabalhando como motorista particular para o empresário e produtor Kléber Lisboa, conquistou a admiração da esposa de Kléber, a cantora Angela Maria, consagrada, na época, como a Rainha do Rádio, que passou a apoiar sua aspiração pela carreira artística.
  • Em 1997, lançou o CD "Ao Nelson com carinho".
  • Em 1978 obteve sucesso com "Eu pecador".
  • Em 1999 a Universal Music lançou o CD "A discoteca do Chacrinha", no qual Agnaldo interpreta o sucesso "Sorria, sorria", de Evaldo Braga e Carmen Lúcia.

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