Biografia de Agnetha Faltskog (duet. With Peter Cetera
Agneta Åse Fältskog nasceu em 5 de abril de 1950 na cidade de Jönköping, ao sul da Suécia, filha do casal Ingvar e Birgit Fältskog. A música entrou na vida de Agnetha muito cedo – com seis anos ela escreveu sua primeira música Två små troll. Ainda adolescente ela forma com duas amigas, em 1963, o trio The Cambers, que não durou muito tempo.
Aos 16 anos, Agnetha, mesmo trabalhando como telefonista, começou a cantar em um grupo de dança chamado Bernt Enghardts. Pouco tempo depois, foi descoberta por Little Gerhard, que se impressionou com sua voz. Agnetha assina com a gravadora CBS-Cupol. Seu trabalho com a gravadora foi o single Jäg Var Sa Kär, de 1968, que alcança o primeiro lugar nas paradas suecas.
O sucesso do single abriu as portas para o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado simplesmente Agnetha Fältskog, lançado no mesmo ano. Agnetha começa a ficar famosa no seu país, e pelos anos seguintes, lançou outros singles e álbuns, inclusive musicas em alemão, e até a viajou para a Alemanha com objetivo da conquistar aquele mercado. Nesta época, chegou a ficar noiva do produtor alemão Dieter Zimmerman, mas o noivado não durou muito, e sua carreira na Alemanha não foi adiante.
Em 1969 Agnetha conheceu Björn, integrante do The Hootenanny Singers, durante um especial que a televisão sueca realizou em homenagem ao compositor Jules Sylvain, e eles foram morar juntos em abril de 1970. Em novembro, o casal estreou em um show de cabaré com o parceiro de Björn, Benny Andersson, e sua namorada, Anni-Frid Lyngstad.
Agnetha lançou, nos anos seguintes após o primeiro LP, outros trabalhos: Agnetha Fältskog Vol 2 (1969), Som Jag är (1970) e När En Vacker Tanke Blir En Sang (1971), que também se tornaram grandes sucessos em seu país, trazendo a ela bastante prestígio por parte da mídia e do público sueco.
Em 1970, Benny e Björn lançam o álbum Lycka, que trazia Agnetha e Frida no backing vocals de algumas faixas. Como o bom resultado, o álbum alcança um relativo sucesso na Suécia, e a dupla resolve fazer apresentações por algumas cidades, levando com eles as garotas. Então, Agnetha passa a se dividir entre seus trabalhos solos e os trabalhos com Benny, Björn e Frida.
Após uma curta turnê em 1971, o quarteto se separa. Björn e Benny continuaram como dupla de compositores, realizando algumas apresentações juntamente com Agnetha, e Frida dá prosseguimento a sua carreira solo. Em 6 de julho de 1971, Björn e Agnetha se casaram numa igreja de Verum, na cidade de Skåne, evento que foi amplamente coberto pela imprensa sueca devido à popularidade do casal e seus convidados, entre eles Benny e Frida, que já moravam juntos.
No inicio de 1972, Agnetha conseguiu o papel de Maria Madalena na versão sueca do musical Jesus Christ Superstar, que também foi lançado em LP trazendo Agnetha cantando as canções que interpretou na apresentação.
Apesar do contrato que ela mantinha com a CBS-Cupol, os trabalhos ao lado de Benny, Björn e Frida se intensificaram, originando em 1972 os singles People Need Love / Merry Go Round e He Is Your Brother / Santa Rosa. Em 1973 o grupo lança o álbum Ring Ring , que vem a se tornar um grande sucesso na Europa e Suécia, levando à formação do grupo ABBA.
Em 23 de fevereiro de 1973 nasceu a primeira filha de Agnetha e Björn, Linda Elin Ulvaeus. O grupo ia fazer algumas apresentações na televisão sueca para promover o álbum Ring Ring e Agnetha não poderia acompanhá-los, então foi substituída temporariamente por uma amiga de Frida, chamada Inger Brundi.
Depois disso, e pela década seguinte, Agnetha ocupou-se trabalhando com o ABBA. Durante esse tempo ela gravou um LP em sueco, Elva kvinnor i ett hus, onde todas as músicas foram escritas por ela mesma (menos a versão sueca de SOS), e letras de Bosse Carlgren. Este era o seu último trabalho com a CBS-Cupol, o que significou um alívio para ABBA e a Polar Music, que não precisaria mais pagar direitos autorais àquela gravadora.
Durante a primeira grande turnê do ABBA, que abrangeu especialmente e Austrália, a imprensa australiana elegeu o "bumbum" de Agnetha como o mais sexy do mundo pop. No início ela achava graça desses comentários, mas com tempo não conseguia mais esconder o seu desapontamento sobre isso e até se recusava a tocar no assunto. A turnê foi um grande sucesso e foi registrada para mais tarde se tornar um filme, chamado The Movie (no Brasil foi lançado como ABBA – O Grande Show).
Em dezembro de 1977 nasce Peter Christian Ulvaeus, o segundo filho de Agnetha, e pouco mais de um ano depois, Agnetha e Björn se separam, depois de sete anos e seis meses de união. O casal deu muitas entrevistas na época dizendo que a separação foi feita de forma amigável, não havendo traumas para as partes e que a separação não iria interferir na carreira do ABBA. Mas era visível que para Agnetha a separação não foi tão tranqüila quanto eles tentavam passar aos fãs e à imprensa
No ano de 1979, ela estava de volta ao topo das paradas suecas com a canção När Du Tar Mig I Din, uma canção inédita gravada especialmente para o lançamento da coletânea Tio Ar Med Agnetha, lançada pela CBS.
Em 1981, juntamente com sua filha Linda, Agnetha lança o álbum Nu Tändas Tusen Juleljus, com canções natalinas. O disco foi produzido por ela e Michael B. Tretow, o engenheiro de som dos discos do ABBA. Em setembro de 1982 ela lança o single Never Again com Tomas Ledin, que fazia backing vocal nas turnês do ABBA. A idéia do dueto partiu de Stig Anderson, que achou uma boa forma de lançar Tomas Ledin no cenário musical, mas o single só alcançou algum sucesso na Suécia e nos países próximos.
Quando o ABBA começou a se dissolver lentamente em 1982, Agnetha estreou como atriz no filme sueco Raskenstam. Em janeiro de 1983 ela começou a gravar seu primeiro LP em inglês, Wrap Your Arms Around Me, produzido por Mike Chapman. Este trabalho alcançou algum sucesso nos Estados Unidos, e no Brasil a canção título fez parte da trilha sonora da novela Eu Prometo, da Rede Globo. Seu segundo LP solo, Eyes Of A Woman, foi lançado em 1985 e produzido por Eric Stewart. Em seguida, Agnetha lançou, juntamente com seu filho Christian, o disco infantil Kom Foljmed I Var Karusell (1986). Ambos tiveram uma modesta aceitação no mercado, mas nenhum deles alcançou o sucesso de Wrap Your Arms Around Me.
O terceiro LP em inglês, I Stand Alone, foi lançado em 1987, produzido por Peter Cetera, e chegou a número um nas paradas suecas. Depois disso, Agnetha se retirou da vida pública. Em 1996 foi lançada a coletânea My Love, My Life com musicas escolhidas por ela mesma. Na mesma época ela autorizou a publicação de sua biografia, Som Jag Ar, lançada depois na versão em inglês, As I Am.
Agnetha nunca escondeu que considerava as turnês com ABBA quase sempre um grande tormento, pois segundo ela, eram exaustivas e a impendiam de passar mais tempo com seus filhos. Também o assédio dos fãs era algo que a incomodava bastante. Fatos como esses e outros mais são relatados em sua biografia.
Após o fim de seu casamento com Björn, Agnetha teve alguns relacionamentos, mas nada que durasse muito, até que ela conheceu o médico cirurgião Tomas Sonnefeld com quem se casa em 1990. No entanto, o casal se separa dois anos depois.
Após um longo tempo afastada da mídia, Agnetha tornou-se novamente manchete nos jornais em abril de 2000. A imprensa sueca divulgou a notícia que ela tinha entrado com uma denúncia no distrito policial de Estocolmo, alegando estar sendo perseguida por um fã obsessivo. Segundo ela, essa pessoa a perseguia aonde quer que ela fosse e por causa disso não se sentia segura em andar sozinha pelas ruas. A polícia sueca chegou a deter o holandês Gert Van Der Graaf, mas depois de horas de depoimento ele foi liberado. Alguns dias mais tarde os tablóides suecos descobriram que Gert Van Der Graaf era mesmo o homem que perseguia Agnetha e que ele tinha sido namorado dela em 1997. Gert tinha se apaixonado por Agnetha quando tinha 8 anos de idade e deixou de morar na Holanda, para comprar uma casa perto da residência de cantora. Depois de tudo esclarecido o caso foi arquivado. Ele foi proibido de entrar na Suécia e de chegar perto dela por 5 anos.
Depois disso, sabe-se que Agnetha Fältskog vive num subúrbio em Ekero, próximo a Estocolmo, dedicando-se a caminhadas matinais e a exercícios de yoga. Em 2004, Agnetha retornou lançando um novo CD, My Colouring Book, com canções que embalaram sua juventude. Segundo ela, este CD é uma espécie de homenagem a tantos artistas que a inspiraram, como Connie Francis e Cilla Black entre outros. Os fãs de Agnetha ficaram esperançosos de que esse fosse realmente um retorno dela ao mundo da música, mas depois do lançamento, ela novamente silenciou sua bela voz.