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Cabelo Branco É Saudade

Alfredo Marceneiro

Amar demais, é doidice
Amar de menos, maldade
Rosto enrugado, é velhice
Cabelo branco é saudade

Saudades são pombas mansas
A que nós damos guarida
Paraíso de lembranças
Da mocidade perdida

Se a neve cai ao de leve
Sem mesmo haver tempestade
O cabelo cor da neve
Ás vezes não é da idade

Pior que o tempo, em nos pôr
A cabeça encarnecida
São as loucuras de amor
São os desgostos da vida

Para o passado não olhes
Quando chegares a velhinho
Porque é tarde e já não podes
Voltar atrás ao caminho






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