2000 - ministrou um curso de quatro meses A Palavra e a Música, na Oficina da Palavra - Casa Mário de Andrade da Secretaria do Estado da Cultura - SP
1982 - compôs e gravou para a campanha do candidato a Governador de Estado, Franco Montoro, o "dingle" Acorda Meu Povo! - SP
1999 - ministrou o curso de dois meses O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, no SESC Ipiranga - SP
1999 - ministrou a oficina O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, na Universidade Livre de Música Tom Jobim - SP
Em seu quarto álbum, Só na Canção (com arranjos de Helvius Vilela e direção musical e Helvius Vilela e Maurício Carrilho), a cantora e compositora atém-se a um árduo processo de criação, oferecendo-nos um conjunto de canções alinhadas conceitualmente num roteiro composto por 14 temas autorais – uma delas com música e letra de Ana, sem perder jamais o alinhamento estético ao qual se propõe: canções em sua autenticidade extrema, interpretadas pela compositora cuja inteligência musical se coloca a serviço de leituras delicadas e comedidas.
1993 - participa como atriz e cantora da peça João e o Pé de Feijão, com direção de Neuza Maria Faro, no Auditório Augusta e no Teatro Ruth Escobar - SP
1990 - Curso de Interpretação Teatral na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe - Machurrucutu, CUBA
1994 - participa da leitura dramática da peça Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, dirigida por Silney Siqueira, dentro do projeto Aberto Para Balanço, no TUCA - SP
1999 - ministrou a oficina O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, no SESC Vila Mariana - SP
1999 - ministrou cursos de dois meses para dois grupos O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, no SESC Vila Mariana - SP
1990 - Oficina de Técnica Vocal com o professor francês Robert Cohen, na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe - Machurrucutu, CUBA
Em 1978 e 1970, Ana de Hollanda participou do Especial
de Fim-de-Ano Chico Buarque, da TV Bandeirantes.
Ana de Hollanda estreou, em 1964, cantando em palcos no Teatro do Colégio Rio Branco, no show Primeira Audição, integrando o vocal Chico Buarque e As Quatro Mais - SP (o mesmo show foi reapresentado na TV Record).
1980 e1981 - Curso de Formação de Atores no Teatro Vento Forte - SP
1980 a 2001 - apresenta em shows nos seguintes países: Angola, Cuba e Uruguai e França.
2001 - ministra o curso O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, da Secretaria de Cultura do estado de São Paulo - SP
1994 - indicada para o Prêmio APETESP-1993, como Atriz Revelação pela atuação na peça João e o Pé de Feijão - SP
1980 a 2001 - apresenta-se em shows nos seguintes estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Maranhão, Pará, Amazonas, e Pernambuco.
1999 - deu aulas avulsas para dois grupos do curso de canto do CEM - SESC Consolação - SP
Ana de Hollanda fez, em 1990, uma Oficina de Técnica Vocal com o professor francês Robert Cohen, na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe - Machurrucutu, CUBA. E ainda, o Curso de Interpretação Teatral na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe - Machurrucutu.
Dedicada aos trabalhos culturais, com importante atuação, a cantora Ana de Hollanda afastou-se dos palcos por um tempo, mas sem deixar de lado a verve que pulsa em sua criação: concomitantemente, passou a dar ampla atenção ao ofício de letrista (já experimentado no CD anterior), dedicandose então à composição de letras para canções de importantes parceiros. O resultado se encontra no novo lançamento da CPC-UMES, Só na Canção, cuidadoso trabalho no qual a cantora, desdobrada em uma letrista de primeira linha, centra-se nas composições de Novelli, Jards Macalé, Nivaldo Ornelas, Lucina, Helvius Vilela, Alexandre de la Peña e Cláudio Guimarães, consolidando um novo momento de sua carreira – a de cancionista, compositora atenta à delicadeza das canções nas quais a “poesia-letra” de Ana conflui e sobressai-se harmoniosamente com o as melodias de seus parceiros.
“Aproveitei as horas vagas para exercer minha musicalidade ao escutar melodias que grandes músicos e amigos me entregavam, e traduzir em palavras o que elas me sugeriam. Eu me dedicava a ouvi-las incansavelmente para assimilar cada melodia até me deixar levar pelas mais variadas imagens e sentidos: prazer, tristeza, solidão, saudade, humor, todos os seus enredos”, enfatiza a artista.
2000 - ministrou a oficina O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música Popular, na Oficina Cultural Sérgio Buarque de Hollanda da Secretaria do Estado de Cultura, na Cidade de São Carlos - SP
1997 - grava no Song-Book de Chico Buarque a canção Lua Cheia, de Toquinho e Chico Buarque.
De 1979 a 1996, Ana de Hollanda estudou técnica vocal e interpretação com a professora e fonoaudióloga Rosemarie Shock (SP).
1968 a 2001 - participa de gravações como solista ou vocalista em discos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Miucha, Fafá de Belém, Chico Buarque, Christina Buarque, Chico Maranhão, entre outros.
2001 - grava pelo Selo JAM Music o CD Um Filme que sai em Agosto de 2001, promovendo shows de lançamento nas principais capitais e cidades brasileiras.
Em 1968, Ana de Hollanda faz a sua primeira gravação fonográfica, canção Dança das Rosas de Chico Maranhão,
no LP III Festival Internacional da Canção Popular.
1985 - fez a Direção Musical do curta-metragem Vianinha, dos diretores Gilmar Candeias e Jorge Achôa - SP
1993 - participa como atriz e cantora da peça musical Nunca Te Vi, Sempre Te Amei, de Guto Maia, na Jornada Teatral - 1993 no Teatro SESC Anchieta, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e no Pícolo Teatro - SP
Se como intérprete Ana de Hollanda já havia impresso definitivamente seu estilo em nossa música popular – como diz o diretor artístico do CD, Marcus Vinícius de Andrade (CPC-UMES), a leveza da voz se torna mais forte diante da inteligência e sensibilidade da artista –, sua atuação como letrista comprova ainda mais a qualidade de seu trabalho, esse cada vez mais atraindo o interesse de outros intérpretes, como Simone Guimarães, que recentemente gravou Novo Amigo, parceria de Ana com Novelli, também presente em Só na Canção.
“Melodias que de leve nos acolherão”, verso de Choro por um Silêncio (letra e música de Ana), sentencia a tônica do disco, que atinge ápices de beleza em temas como Alegria de Ser (com Nivaldo Ornelas), Que me tira o juizo (com Helvius Vilela, esse ainda parceiro em Estrada da Vida, na qual embeleza a toada com sua voz), Canção pra Aninha e Balada (ambas com Jards Macalé, a segunda contando com as participações especialíssimas de Cristina Buarque, Píi e de Helvius Vilela), e a dilacerante Beija-flor, colibri (com Novelli), na qual a densidade poética da letrista nos remete, inevitavelmente, ao universo de poetas como Cecília Meireles e Mário Quintana. E isso, de fato, ocorre com a letra-poesia de Ana de Hollanda (ou com sua poesia-letra de canção) que, ao se “casar” com a música de seus parceiros, trazem à luz a canção brasileira propriamente dita, em sua verdade absoluta e transparente.
Nascida em uma família ligada à música, estreou aos 16 anos cantando em um espetáculo musical no colégio. Irmã de Chico Buarque, Miúcha e Cristina Buarque, cantou em 1968 no III Festival Internacional da Canção Popular. Depois de participar de...