Lembro ainda bem,
Da noite em que sem propósito algum,
Você prometeu.
Sonhos, ternuras, carícias,
Venturas e sonhos,
Mas sonhos de amor.
Só não ficou de me dar,
Das estrelas a luz,
E do sol o calor.
Mas passou um mês,
Dois e logo três,
Sonhos não tive porque,
Passei noites em claro a chorar por você,
Ventura não senti porque,
Todo dia sofri ao pensar em você.
Depois de matar minha ilusão,
Agora tenta voltar,
Mas não posso aceitar,
E lhe digo a razão.
Sei que de humano é errar,
Mas divindade não sou,
Ao dizer que eu não o merecia,
Você sepultou nosso amor.
Hoje chegou minha vez,
Até bendigo o mal que me fez,
Que me ajuda a vingar-me,
Sem mágoas em meu coração,
Já não posso nem quero,
Lhe dar meu perdão