Em 1963 gravou "Quando Chora O Bombardino" e "Baile Da Saudade", ambas de sua autoria.
Entre seus maiores parceiros está Miguel Lima, com quem compôs entre outras, a valsa "Isa", as marchas "Cantor De Rádio" e "Alegria", e o samba "Mulher Bonita".
Em 1949 gravou com Seus Portenhos os tangos "Amar" e "Amargura", de sua autoria. No mesmo ano acompanhou o cantor Jamelão na gravação do samba "Pensando Nela", de sua autoria e Irani de Oliveira.
Em 1935 gravou com as Irmãs Pasgãs as marchas "Não Foi Assim", de sua autoria e Osvaldo Santiago, e "O Carnaval é Rei", de sua autoria e Ernâni Campos.
Em 1945 gravou com Gilberto Alves na voz, as marchas "Palhaço", parceria com Miguel Lima e H. Souza, e "Cantor de Rádio", parceria com Miguel Lima. Em 1947 gravou com Alcides Gerardi no canto, as valsas "Isa", de sua autoria e Miguel Lima, e "Deusa da Beleza" (De Morais e Arquimedes Rodrigues).
Concluiu seu curso primário em São Paulo. Em 1949, fez o ginasial em Niterói, tendo se formado posteriormente em químico industrial. Manteve sempre uma atividade paralela à vida artística, como comerciante de queijos. Diplomado em Química, fundou o Laboratório Creme Marcília, no Rio de Janeiro, do qual foi diretor-presidente.
Em 1931, casou-se com Marcília Marinari, violinista e locutora com o nome artístico de Léa Silva, excelente profissional, que depois de atuar na Rádio Nacional do Rio de Janerio, foi para os Estados Unidos trabalhar na C.B.S, e na N.B.C.
Em 1944 gravou com De Morais, e Olguinha no canto, as valsas "Nunca Mais Te Verei" (De Morais e João Bastos Filho), e "Triste Caminho" (De Morais e Geraldo Costa).
Em 1941 gravou na Odeon as valsas "Cada Vez Te Quero Mais", de sua autoria e "Pic-nic Trágico", de Germano Benecase e Gomez Almeida, com Gilberto Alves na voz. No mesmo ano gravou com a dupla mineira De Morais & Nair Rodrigues a mazurca "Adeus Porteira Velha" e a marcha "Dança Mineira". Por essa época, acompanhou diversos artistas na Odeon tocando acordeom com seu conjunto, entre os quais, Gilberto Alves, De Morais, Manezinho Araújo e a dupla Joel & Gaúcho.
Em 1956, sua valsa "Saudade de Ouro Preto" foi regravada pela Copacabana em interpretação de cítara por Avena de Castro.
Antenógenes Silva impulsionou a carreira no rádio de inúmeros artistas entre os quais Jamelão, Dilu Melo, Gilberto Alves e as Irmãs Pagãs. Foi o grande incentivador do chamado choro mineiro, mais chegado para a valsa. Entre seus sucessos estão "Pisando Corações", "Santa Terezinha", "Suely", "Uma Grande Dor Não Se Esquece" e "Saudades De Matão", esta última em parceria com Raul Torres e Jorge Gallati.
Em 1957, ganhou o primeiro lugar no concurso patrocinado pela fábrica de gaitas Honner, realizado em Trossingen, Alemanha, tendo sido considerado um dos maiores acordeonistas do mundo.
Em 1943 gravou na Odeon com canto de Morais Neto a canção "Luar do Sertão", de Catulo da Paixão Cearense.
Em 1938 gravou com Nestor Amaral e a Orquestra Odeon a rumba "Amor Só De Perto", de sua autoria e a valsa "Se Amas És Feliz", de sua autoria e Osvaldo Santiago.
Em 1934, atuou em Buenos Aires e no mesmo ano gravou de Zequinha de Abreu as valsas "Súplica de Amor" e "Elza".
No mesmo ano compôs com o lendário compositor sertanejo João Pacífico o xote "Formosa Morena", gravado no mesmo ano com o canto de "As Três Garotas". No mesmo período gravou de sua autoria e Miguel Lima o choro "Pica Pau", com voz de Ademilde Fonseca.
1957 - Nessa ocasião, recebeu convite para apresentações no Conservatório de Paris. No mesmo ano gravou com seu conjunto, de sua autoria a quadrilha "Caminho Da Roça" e a marcha "Vamos Pro Sertão".
Em 1936 gravou com sucesso, com voz de Augusto Calheiros a valsa "Pisando Corações", de sua autoria e Ernâni Campos.
Mestre do acordeom, jamais deixou de se aperfeiçoar, tendo sido um dos poucos a acompanhar música do repertório lírico, o que fez em apresentação no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 1942 compôs com De Morais o samba "Uma Mulher Para Mim", gravada pelos dois no mesmo ano na Odeon. Compôs também com Miguel Lima, parceiro de Luiz Gonzaga, a valsa "Chamas do Amor".
Em 1937 gravou com a dupla Alvarenga & Ranchinho a mazurca "Candinha Doida", com arranjos de Loreto Conti e a tarantela "Pepinela", de sua autoria e Alvarenga.
Compôs valsas, tangos, xotes, mazurcas, sambas, rancheiras e outros ritmos. Gravou mais de 130 composições de sua autoria sozinho ou com diversos parceiros.
Foi professor de Luiz Gonzaga, tendo lhe ensinado um repertório de tangos, quando este ainda músico no Mangue, necessitava atender aos pedidos dos frequentadores e das mulheres.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 09/03/2001.
Em 1933, transferiu-se para o Rio de Janeiro, tornando-se, desde então, nacionalmente conhecido. Acompanhou os melhores intérpretes nacionais e internacionais, dentre os quais Lucienne Boyer e Marta Eggerth. Gravou na Argentina com Carlos Gardel e Libertad Lamarque.
Servente de pedreiro, transferiu-se aos 21 anos para Ribeirão Preto, buscando, ali, iniciar sua carreira artística. Servente de pedreiro, transferiu-se aos 21 anos para Ribeirão Preto, buscando, ali, iniciar sua carreira artística.
09/03/2001 Aos 94 anos
Morreu no último dia 9, no Rio de Janeiro, o acordeonista mineiro Antenógenes Silva, vítima de insuficiência renal. Autor de Saudades do Matão, com Raul Torres e Jorge Gallatti, Antenógenes gravou com diversos artistas desde os anos 30, e teve uma escola de acordeon no Rio de Janeiro. Trabalhou em rádio e televisão, onde apresentou o programa “O Rancho Alegre de Paulo Bob”. Em 1957, ganhou o primeiro prêmio em um festival na Alemanha tocando sanfona de oito baixos.
Em 1961 gravou na Odeon as marchas "Pisando Na Brasa" e "Marcha Dos Candangos". No mesmo ano lançou pela Orion a mazurca "Adeus Porteira Velha" e a valsa "Porque Choras", ambas de sua autoria
1938 - mesmo ano, a dupla Raul Torres & Mariano gravou a valsa "Saudades de Matão", abrindo uma longa polêmica sobra a verdadeira autoria da obra, registrada como sendo dele e Jorge Galati, com letra de Raul Torres.
Conhecido como "O Mago do Acordem", tem uma extensa discografia. Durante muitos anos, manteve no Rio de Janeiro uma escola de acordeom, com cursos de teoria, solfejo e harmonia.
1939 - gravou com Augusto Calheiros a valsa "Ave Maria", de Erotides de Campos.
Em 1954 gravou a valsa "Quarto Centenário de São Paulo", de sua autoria em homenagem ao aniversário da cidade.
Conheceu música, dominando harmonia e orquestração, tendo sido aluno do maestro Guerra Peixe.
Em 1959, fundou a Rádio Federal de Niterói, que ajudou, literalmente, a construir com as próprias mãos.
Em 1952 gravou a valsa "Branca", de Zequinha de Abreu, clássico do cancioneiro popular.
Antenógenes Silva (Antenógenes Honório da Silva), instrumentista e compositor nasceu em Uberaba MG, em 30/10/1906. Filho de serralheiro e respeitado sanfoneiro de oito baixos, fez os primeiros estudos em sua cidade natal, chegando apenas ao segundo ano do grupo escolar....