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Biografia de Babet

"Escolha, você quer aprender acordeão ou violino"? Esta foi a pergunta que o pai da pequena Elisabeth Ferrer lhe fez antes de matriculá-la numa escola de música. Ela tinha apenas cinco anos, mas tinha de seguir a tradição de musicistas da família. As duas irmãs mais velhas já eram pianistas profissionais.

Segundo Elisabeth contou em sua biografia, uma das lembranças mais fortes deste período é que em vez de brincar com os amiguinhos da vizinhança depois da escola, ela teve de aprender a se divertir com um estranho colega, que apesar de não falar nada a introduziu no "estranho" e maravilhoso mundo da música. Não conformado, na adolescência seu pai lhe presenteou com um um violão. Daí à Guitarra foi só um pequeno passo. E a jovem Babet, como era chamada carinhosamente pela família, na adolescência já era multi-instrumentista. Foi este diferencial que fez com que anos mais tarde, fosse convidada pelo Mathias Malzieu, vocalista da banda Dionysos para ser uma das integrantes do grupo, como violinista. Cargo que ela aceitou e seguiu religiosamente até 2006, quando decidiu seguir seu próprio caminho.

"Tinha necessidade de contar minha história sob meu próprio ponto de vista, com as minhas palavras", disse à imprensa na época. Para isso se isolou durante um mês entre duas turnês do grupo para decidir o que faria da vida. O resultado desde período de meditação pode ser conferido no álbum "Drôle d'Oiseau".

O álbum de folk-rock lançado em 2007 tem quinze faixas, todas escritas por ela. Seus textos falam de viagens, reencontros e de amor. "Uma condensação de sua vida aprisionada", como ela mesma diz. Das canções a mais atiga é Andy, inspirada no marido Andy Maistre, membro do conjunto de rock francês "Houdini". A canção estava engavetada há dez anos.

Hoje, a artista é considerada uma das meninas dos olhos da "Nouvelle Scéne". Como é chamada a nova fase da música francesa contemporânea que funde "chanson" com o pop rock norte-americano, da qual fazem parte também Pauline Crose, Anaïs, Élodie Frégé, Arthur H, Julien Doré, entre outros.

Entre suas influências a cantora cita, At the drive-in, Arcade Fire, The Black keys, Bonnie Prince Billy, Gonzalez, Feist, Houdini, Chet Baker, Ennio Morricone e até mesmo a ópera, Carmina Burana. Da França, ela gosta do Gainsbourg, Mickey 3D, les Louises, les Déportivos, les Luke, les Houdini (lógico, o maridão é um dos integrantes) e da super estrela Camille.