Ele caminha sobre as folhas entre as arvores caídas
Quando as ruas murmuram palavras
De historias perdidas sobre uma vida
Que jamais serão contadas.
Ele busca a saída abrindo as feridas
Que há muito tempo foram fechadas.
Pois não há um sentido em permanecer vivo
Se sua existência ecoara no nada
Enquanto o tempo devora a sua carne
E o cedo agora é tarde
Tarde pra se arrepender
Então viva pelo que vale a pena morrer
Pois o desaparecer
É o que aguarda a todos nós!
O futuro é uma mentira livremente contada
Através dos nossos sonhos
Veja naquele em quem confia, promessas vazias
Que despedaçam no reflexo dos seus olhos
Então procure a saída abrindo as feridas
Antes que a dor abrace seus ossos
Pois não há um sentido em permanecer vivo
Se esses sonhos não forem nossos
Enquanto o tempo devora a nossa carne
E o cedo agora é tarde
Tarde pra se arrepender
Então viva pelo que vale a pena morrer
Pois o desaparecer
É o que aguarda a todos nós!
Enquanto vivemos mais
O que ficou pra trás
É o que nos faz
Perceber
Que quando vivemos mais
O que ficou pra trás
É o que nos faz
Entender
Que o tempo devora a nossa carne
E que cedo se fez tarde,
Tarde pra ser se arrepender
E que não vivemos pelo que vale apena morrer
E o desaparecer
É o que aguarda a todos nós!
Pois o tempo devora a nossa carne
E o cedo ja é tarde
Tarde pra se arrepender
E não vivemos pelo que vale apena morrer
E o desaparecer
É o que resta a todos nós
Enquanto vivemos mais
O que ficou pra trás
É o que nos faz
Perceber
Que quando vivemos mais
O que ficou pra trás
É o que nos faz
Entender!

Composição: Baobah