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Dignidade De Um Otário

Benito De Paula

Bateu a porta do meu barracão,
Quebrou o meu armário,
Me tratou pior do que se trata um cão,
Me chamou de otário.

Fez o que quis com o meu coração,
Fez o meu nome rolar pelo chão,
Fez ponto de encontro lá na estação,
Perto do meu trabalho,
Ah !

Jamais pensei que fosse ver você,
Como estou vendo agora,
Tocando o interfone do meu "ap",
Assim fora de hora.

Eu acabei de assistir na TV,
O vento levou, triste história,
Quando o vento te levou, eu chorei,
Hoje é você quem chora.

E esse otário,
De quem você zombou, ainda lhe respeita,
Não quer nem mais saber com quem que você deita,
E vai lhe receber, com a dignidade.

De um otário,
Pode subir pra um papo, ou pra uma gelada,
Que eu vou lhe apresentar minha mulher amada,
Que quer lhe agradecer,
Por cometer o erro.

Jamais pensei que fosse ver você,
Como estou vendo agora,
Tocando o interfone do meu "ap",
Assim fora de hora,

Eu acabei de assistir na TV,
O vento levou, triste história,
Quando o vento te levou, eu chorei,
Hoje é você quem chora.

E esse otário,
De quem você zombou, ainda lhe respeita,
Não quer nem mais saber com quem que você deita,
E vai lhe receber, com a dignidade,

De um otário,
Pode subir pra um papo, ou pra uma gelada,
Que eu vou lhe apresentar minha mulher amada,
Que quer lhe agradecer,
Por cometer o erro....

Composição: Altay Velloso – Paulo Cesar Freital





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