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Coroa De Espinhos

Bismuto

Vivendo num mundo que não conhecemos
Ouvindo verdades que não são ditas
Quem são os canalhas quem são os heróis
Me diga agora não tema a verdade

A chuva faz meus pés tremerem
A angustia faz meus olhos arderem
A insegurança é uma bala perdida
Que não fala a verdade e aumenta as feridas
Mudando os planos, traçando caminhos
Que não pedem perdão, que agüentam os espinhos
Que ferem os corpos e os deixam felizes
Que luta sem força procurando um abrigo
Que reza em silêncio implorando piedade
Quem são os canalhas quem são os heróis

Qual é o teu segredo? Por que tanto medo?
Por que esse egoísmo? Se a vida é tão simples

São tantos espinhos e poucas palavras
Crianças brincando e algumas escravas
O céu escureceu e o chão sangrou
Eu acho que alguém hoje não acordou

Vivemos em cima de sacolas de lixo
E ainda achamos que não somos bicho
Só quero entender porque tantos castelos
E a bondade corrompida num sorriso amarelo
Mudando os planos, traçando caminhos
Que não pedem perdão, que agüentam os espinhos
Que ferem os corpos e os deixam felizes
Que luta sem força procurando um abrigo
Que reza em silêncio implorando piedade
Quem são os canalhas quem são os heróis

Qual é o teu segredo? Por que tanto medo?
Por que esse egoísmo? Se a vida é tão simples

O que é o terceiro mundo? não conheço os outros dois
A guerra entre eles não vou entender depois
A verdade é um prêmio que pode vir para o mal
Botando em cheque o céu e o inferno

Qual é o teu segredo? Por que tanto medo?
Por que esse egoísmo? Se a vida é tão simples

Composição: Anderson Garcia / Gabriel de Paula





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