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Biografia de Bob Geldof

Bob_Geldof (IRL) - Pop Rock

Bob Geldof foi vocalista do grupo irlandês Boomtown Rats.
Também atuou como ator no filme "Pink Floyd - The Wall", versão cinematográfica feita para o clássico disco do Pink Floyd "The Wall",
dirigida por Alan Parker, no ano de 1982.
Band Aid:
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.

Consciente de que sozinho pouco ou nada poderia fazer, pediu ajuda a Midge Ure dos Ultravox e juntos depressa escreveram a música Do They Know It’s Christmas?. Juntamente com Bono e The Edge (ambos dos U2), Boy George, Paul McCartney, entre outros.

Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ Richard Skinner da “BBC Radio 1”, mas em vez de discutir o seu novo álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a idéia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação social no evento.

Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.

O single foi editado imediatamente antes do Natal com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia. Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em toda a história do Reino Unido.

A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música “We Are The World” da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.

Live Aid:

Não satisfeito com o enorme sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com os Rats) o concerto de caridade Live Aid, que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher, primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo. Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir (título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês. No entanto por cortesia há quem lhe chame “Sir Bob Geldof” e até mesmo “Santo Bob”.

Bob Geldof é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo – e também um dos mais "mal educados", não hesitando em dizer asneiras em público sempre que isso fosse necessário para mostrar o seu ponto de vista.

Nesta altura os Boomtown Rats separaram-se e Geldof retomou a sua carreira a solo, editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com David Gilmour (do Pink Floyd).

Live 8:

Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.

Em 2 e 6 de Julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid. Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os interesses das nações africanas.
"Angola é governada por criminosos".
Bob Geldof, em Lisboa, citado pela RTP, 6 de Maio de 2008-



Mais de 1000 músicos tocaram no evento, que foi transmitido por 182 redes de