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Asas da Esperança

Cicero Nogueira

As manchetes dos jornais
Vão mesmo publicar
Em letras garrafais
Que desapareceu da Terra
Um povo diferente.
Ninguém foi encontrado
Toda imprensa vai dizer,
Não se sabe pra onde
Como, nem porque.
Onde está tanta gente?
Vão procurar, porém
Ninguém vai ser achado.
Casas faltando parentes,
Congestionamentos,
Carros sem ninguém.
Fábricas paradas
E lojas fechadas,
Sem ser feriado.
Só quem não conhece a Bíblia
Vai perder o seu tempo
Procurando em vão,
Enquanto isso o povo desaparecido
Já está em Sião.

Voa esperança, voa em tuas asas
Leva-me pra o céu.
Se a vida aqui já não está tão boa
Eu quero ir voando me encontrar com Deus.
Voa esperança, voa em direção
De um novo amanhã,
Já estou chegando à cidade de ouro
À nova Canaã.

"E um anjo me levou em espírito e me
Mostrou a grande cidade.
A sua luz era semelhante à uma pedra preciosíssima,
E tinha um grande e alto muro todo de jaspe com doze portas, e nas portas doze anjos.
A cidade era toda de ouro e havia nela o Rio da Água da Vida,
e no meio da praça a árvore da vida.
Ali não há noite, nem luz, nem sol, porque o
Senhor Deus é a própria Luz."

Muitos lares vão chorar,
Lágrimas de sangue e vão se perguntar
Porque somente a gente
Se a casa da frente vazia ficou?
Sem querer acreditar correrão pra o templo
E só vão encontrar meia dúzia de gente,
Céticos chorando sua grande dor.
Só aí vão se dar conta
Do arrebatamento, um fato tão real.
Vão desejar a morte,
Do sul para o norte,
E a morte estará presa.
Vão gritar para os montes
Em total desespero:
"Caiam sobre nós!"
Mas a igreja querida estará na glória
Descansando em paz.

Composição: Cicero Nogueira





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