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Biografia de Clay Aiken

Clay Aiken começou simplesmente como um simples cantor pop. Nasceu com o nome Clayton Holmes Grissom no dia 30 de November de 1978.

A sua mãe, Faye Aiken, era uma mulher muito forte e tornou-se uma das maiores inspirações para Clay.

O pai, Vernon Grisson, era um alcoólico violento que, após o primeiro aniversário do filho, abandonou a casa.

Alguns anos depois, Faye casou com Ray Parker. Clay passou a considerar o seu padrasto como o seu verdadeiro pai.

No entanto, Ray Parker veio a falecer em Julho de 2002.

Durante a sua juventude, Clay cantava no coro da escola, no grupo Raleigh Boys Choir. Cantava também em igrejas, em pequenos teatros e fez parte de alguns musicais como The Music Man e Oklahoma!.

Ainda antes de ingressar para a faculdade, Clay tornou-se vocalista de um grupo local chamado “Just By Chance“.

Durante este período, no final dos anos 90, decidiu que se deveria afastar do pai biológico e alterou oficialmente o seu apelido para Aiken, o nome de solteiro da sua mãe.

Devido às questões familiares, Aiken decidiu entrar na Faculdade de Educação Especial da Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte.

Trabalhou na Young Men’s Christian Association, e tornou-se voluntário, trabalhando com crianças deficientes. Chegou a chefe do Conselho da Universidade da Carolina do Norte para Crianças Deficientes e, as crianças autistas tornaram-se a sua prioridade.

No final de 2002, Clayton trabalhava com uma criança autista chamada Michael Bubel. Michael Bubel tornou-se o fã nº1 de Clay Aiken e foi ele que lhe pediu para tentar o American Idol.

Em Outubro de 2002, Clay Aiken apareceu então a primeira vez numa audição para o programa American Idol, a versão americana de Ídolos que nós tivemos por aqui.

Os juízes não acreditaram e não o aprovaram para passar à fase seguinte. Voltou então a aparecer um ano depois, em 2003, em Atlanta, na 2ª temporada de American Idol, com este aspecto informal e assumiu-se como a próxima estrela.

Clay Aiken iria agora enfrentar o famoso Simon Cowell e Randy Jackson. Cantou Open Arms, do grupo Journey.

Foi assim que se deu a estranha audição onde a rápida subida começou na vida deste jovem:

É chocante a voz que sai deste rapaz, tímido, com um aspecto tão informal. Mas a voz era o que contava no programa e foi assim que passou à 2ª fase.

Quando chega à 2ª fase, Clay Aiken transforma-se, remodela-se, re-inventa-se, eu sei lá. Tudo muda. A voz, o aspecto, a energia, a confiança… tudo.

O resultado é impressionante. Clay Aiken chegou então à final contra Ruben Studdard.

Clay vinha a ser o cantor mais votado em todas fases. A Final foi vista por 52 milhões de espectadores, tornando-se no programa de maior audiência da Fox de todos os tempos.

O que aconteceu foi o seguinte: Ruben acaba por vencer e torna-se polémica a forma como os resultados foram apurados no final. Surgiram rumores sobre o sistema não ter a capacidade de aguentar com tantos votos acabando por ter um resultado errado.

De qualquer forma, e independentemente do que tenha acontecido, Clay ficou em 2º lugar.

Muita gente pensou então que poderia ser o fim da sua carreira, o fim de tudo, que tudo não tinha passado de um programa.

Foi aí que muitos se enganaram. Clay Aiken deu mais uma vez a volta e cresceu, tendo a sua carreira sido muitíssimo mais poderosa que o 1º candidato.

Lançou pouco tempo depois, no dia 14 de Outubro de 2003, o seu primeiro álbum a solo, “Measure of a Man“.

'Measure of a Man', tornou-se no álbum a solo que vendeu mais cópias na primeira semana, da última década.

Este álbum tornou-se nº1 nos tops Billboard 200 e com 613.000 cópias vendidas na primeira semana, tornou-se na maior venda de um artista a solo da última década!

O álbum ultrapassou o record anterior para singles, que pertencia a Elton John em 1997, com “Candle in the Wind”, dedicado à Princesa Diana.

Sem nunca parar, Clay Aiken funda a associação The Bubel/Aiken Foundation, em Julho de 2003, com Diane Bubel, a mãe da criança autista com que Aiken trabalhava.

Esta associação tem o objectivo de promover a integração de crianças com deficiências na sociedade.

Com a ascenção, Clay torna-se capa da revista Rolling Stone considerado como o Homem de 2003.

Uma das suas frases da revista foi: “Uma coisa que eu percebi nos olhos do público, é que ou se é um mulherengo ou então tens de ser homosexual. Como não sou nenhum dos dois, as pessoas estão altamente preocupadas acerca de mim.”

A sexualidade de Clay foi então tema de revistas, jornais e até televisão. Clay recusou-se sempre a esclarecer o que quer que fosse, em qualquer entrevista que fosse.

Clay Aiken foi entrevistado por Oprah Winfrey, Jay Leno, David Letterman, Diane Sawyer, Larry King, entre muitos outros.

Participou como convidado na série “Ed” e foi convidado do programa "Saturday Night Live", no dia 7 de fevereiro de 2004.

No dia 16 de Novembro de 2004, Aiken lança o seu segundo álbum “Merry Christmas with Love“, que, mais uma vez, bateu records.

Tornou-se no álbum de Natal com a maior e mais rápida venda, chegando ao 4º lugar dos tops, empatando com Celine Dion.

Clay lançou juntamente com o cd um livro de memórias intitulado “Learning to Sing: Hearing the Music in Your Life”, escrito em co-autoria com a jornalista Allison Glock.

Mais uma vez se sucedem recordes, tendo o livro alcançado o 2º lugar do Top dos Mais Vendidos do New York Times, e o 9º lugar no Top dos Livros Mais Vendidos do jornal USA Today.

Merry Christmas with Love vende 1 milhão de cópias em 6 semanas.

No final de 2004, em Novembro e Dezembro, Clay inicia uma tourné, “The Joyful Noise Tour“, com 22 apresentações em conjunto com uma orquestra e dois coros, de forma a promover o novo CD.

Estes espectáculos, cujos bilhetes foram praticamente esgotados, foram patrocidados pela associação “Ronald McDonald House Charities“.

Ainda em Novembro de 2004, Aiken foi promovido como Embaixador UNICEF para recolha de Fundos, numa missão para ajudar crianças a terem educação primária. Conseguiu angariar mais de 10 milhões de dólares.

Em 2005, Clay volta a aparecer no American Idol mas desta vez para supreender. E a vítima foi o cantor Michael Sandecki.

Sandecki não conseguiu chegar à final como um concorrente normal mas ganhou o “Golden Idol” para a melhor imitação. Quem ele imitou? Clay Aiken, claro.

Ao receber o prémio, Sandecki foi convidado a fazer a sua imitação e durante a sua performance, eis que surge o próprio Clay Aiken. O que acontece a seguir é inacreditável.

Em 2005, Clay volta a iniciar a mesma tourné do ano anterior, “The Joyful Noise Tour“.

Inicia-se a 2 de Novembro e termina a 30 de Dezembro de 2005, com 40 espectáculos.

Segundo a Pollstar, Clay Aiken facturou nos seus 5 primeiros espectáculos 28.000.000 dólares.

Clay Aiken inicia a 2 de Novembro de 2005 nova tourné
O terceiro álbum de Aiken sai a 19 de Setembro de 2006 e chama-se “A Thousand Different Ways“.

Para o promever, fez 23 espetáculos que começaram a 4 de Julho de 2007 e terminaram em Orlando, Estados Unidos, no dia 19 de Agosto.

Terceiro álbum de Clay "A Thousand Different Ways". Este terceiro álbum arranca com um 2º lugar nos tops e torna Aiken no 4º artista de sempre a ter 3 álbuns com entradas directas para o Top 5.

E Clay Aiken não pára e lança outro álbum, On My Way Here.

'On My Way Here' é o 5º álbum lançado por Clay Aiken
Mais uma vez o álbum arranca com uma entrada directa para o 4º lugar nos Tops Billboards.

E em 2008, Clay Aiken com 29 anos, tem o filho Parker Foster AIken. O filho nasce por inseminação artificial
entre Aiken e Jaymes Foster, 50 anos, sua amiga de longa data e produtora musical.

Com o nascimento do filho, Clay Aiken surpreende tudo e todos assumindo a sua homosexualidade.

“Assumir foi a minha primeira decisão como pai. Não posso criar uma criança escondendo ou mentindo. Não fui criado assim, e não vou criar uma criança dessa forma.”