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Biografia de Crash

Formado em 1991, Crash rapidamente se tornou uma das estrelas mais brilhantes dentro da cena do metal da Coréia. Embora a Coréia não seja conhecida por sua cena metaleira, esse quarteto é marcante desde seu início. Eles têm sido influentes nessa cena graças aos seus primeiros atos de pulos na platéia e rodas punk gravados dos seus primeiros shows.

Crash teve seu lançamento em 1993, quando assinaram um contrato com a gravadora Metal Force. Pouco tempo depois, seu álbum de lançamento Endless supply of the pain, começou a vender com a ajuda do produtor lendário do metal Colin Richardson, que já trabalhou com Cradle of Filth, Slipknot, Machine Head e Napalm Death. A banda alega que a banda norte-americana Slayer e a brasileira Sepultura foram altamente influentes na gravação desse álbum e ajudaram a banda a formar seu próprio som, o que provou ser uma fórmula de sucesso, já que a faixa principal My Worst Enemy se tornou um hit underground. O álbum se tornou um sucesso de crítica e comercial, vendendo mais de 80,000 cópias no primeiro ano.

Seguir seu lançamento não foi um trabalho fácil, já que Crash foi considerada a primeira banda de metal coreana a alcançar o padrão internacional, não só de padrões musicais, como também em qualidade vocal. A banda não deixou a desejar. Seu segundo álbum, To Be or Not To Be, mostrou que a banda tentou sua sorte produzindo, o que fez com que eles conseguissem revelar seu estilo único. O álbum mostrou um lado mais experimental da banda, que foi recebido com reações mistas do público. Apesar disso, a banda conseguiu produzir seu primeiro hit de rádio com a música Turn to Dust. Foi nessa época que o guitarrista Yun Du-Byung foi demitido.

O lançamento desse álbum mostrou o final da carreira com a Metal Force e o começo com dois novos guitarristas na banda: Ha Jae-Yong e Lee Sung-Yoo. Eles assinaram um contrato com a gravadora major Seoul Records, o que lhes deu um orçamento maior para trabalhar e os deixou continuar seu trabalho com Colin Richardson na Inglaterra. O resultado foi o Experimental State of Fear, lançado em 1997 e considerado por muitos fãs como o trabalho mais musicalmente confiável até hoje. O álbum contém mais amostras e um sentimento melódico mais forte no som, que tem sido comparado com o de Fear Factory e Pitchshifter.

A banda se tornou conhecida fora da cena metaleira quando o vocalista Ahn Heung-Chan colaborou com o grupo de rap Seo Taiji & Boys em duas faixas do terceiro álbum Dreaming Bal Hae, incluindo o single Gyosil Idea, uma música sobre a lavagem cerebral do sistema educacional da Coréia na juventude.

Um hiato de três anos fez com que a banda trocasse de gravadora mais uma vez, dessa vez para uma com base em Taiwan, Rock Records. Em 2000, a banda voltou com mais um álbum, Terminal Dream Flow. Esse álbum continuou revelando o lado mais melódico das músicas (Ahn Heu-Chang pode ser ouvido cantando melodias, ao invés de simplesmente gritando). O álbum foi recebido com resistência da parte dos fãs graças à diferença distinta do sentimento, mas músicas como Failure e Apocalypse têm se tornado as favoritas dos shows.

Em 2003, eles assinaram um contrato com mais uma gravadora, a Sony. Sendo uma das bandas mais bem-sucedidas do metal na Coréia, eles conseguiram mais oportunidades para divulgação abrindo para alguns dos maiores nomes da cena rock internacional, como Megadeth e Rush. Eles também estiveram no lançamento asiático da trilha sonora do filme Homem-Aranha com a música Moss (Dead Water Love). Eles foram convidados a contribuir no We don't need society, um álbum tributo ao D.R.I., para o qual eles gravaram um cover de Acid Rain.

Embora não exista nenhum anúncio official sobre um 6º álbum, Crash está atualmente ativa fazendo shows e tem tocado em festivais e shows próprios pela Ásia.