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Biografia de Dani Gurgel

Paulistana nascida em 1985, Dani Gurgel vem atuando desde muito jovem como fotógrafa e musicista. Nasceu numa família musical (com mãe pianista e pai saxofonista) e viveu boa parte de sua vida na música instrumental, até se revelar como cantora e compositora.

De saxofonista da big band da Universidade Livre de Música, regida por Roberto Sion, e da banda que acompanhava o Zimbo Trio, até baixista do grupo Quincas, com Tó Brandileone e Vinicius Calderoni, no qual desenvolveu suas composições em tempos de faculdade; Dani traçou seu caminho por vários ângulos da música, até se firmar como cantora e compositora.

Tendo começado a cantar mais tarde, ouvindo Flora Purim com Chick Corea no grupo ‘Return to Forever’, e trazendo como referência a força de Elis Regina e a voz como um instrumento de Luciana Souza, Dani Gurgel vem, desde o início de sua carreira musical, desenvolvendo seu trabalho de composição e agregando a ele seus contemporâneos.

Durante duas temporadas em casas de São Paulo, em 2007, a série de shows "Dani Gurgel e Novos Compositores" não só apresentou Dani Gurgel como cantora e compositora, mas evidenciou a união de uma nova geração de músicos paulistas em busca de um mesmo espaço.

Durante os espetáculos, Dani gravou um e.p. com quatro canções: uma própria e três que fizeram parte da série. O disco, apelidado ‘compacto’, não foi apenas um ensaio para a produção de um futuro ‘long-play’, mas um trabalho conciso, em tempos de distribuição digital, que abriu muitas portas para sua divulgação. O disco hoje está disponível para venda digital na Tratore.

Seu projeto autoral ‘Da Pá Virada’, de canções em parceria com Debora Gurgel, foi vencedor do Prêmio Nascente (Pró-reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo) em 2007, o que lhe rendeu uma série de shows pelos campi da universidade e um disco "Nosso", gravado com a ajuda financeira do prêmio recebido, com seu repertório baseado em novos compositores paulistanos.

O Prêmio Nascente, iniciativa da USP, já teve vencedores como André Mehmari, Chico Pinheiro, Iara Rennó, Fábio Torres e Nhambuzim, quando alunos da universidade.

Dani recebeu o prêmio de música popular e o prêmio especial de Tutoria, dado a apenas um participante entre todas as áreas (música, literatura, teatro, artes plásticas, design, audiovisual).

Produzido por Thiago Rabello e Dani Gurgel, Nosso traz no repertório diversas canções amadurecidas ao longo do projeto 'Dani Gurgel e Novos Compositores' e 'Da Pá Virada'.

Primeiro 'long play', segundo disco da carreira de Dani Gurgel, Nosso trouxe 15 compositores diferentes, surgindo paralelamente no meio musical.

Em shows, Dani apresenta o repertório de Nosso, junto a suas novas composições, incluindo a letra para “The ‘Pretty’ Road”, de Maria Schneider, em português “Estrada Bela”.

Em 2008, apresentou-se com a Orquestra Tom Jobim, regida por Roberto Sion, num concerto do qual também foi curadora, apresentando o trabalho da nova geração de compositores brasileiros.

O concerto teve canções de, entre outros, Vinicius Calderoni, Caê Rolfsen, Rafa Barreto, Tó Brandileone, Leo Bianchini, Conrado Goys, Ricardo Barros, Dani Black, Breno Ruiz, Zé Edu Camargo, Michi Ruzitschka, Giana Viscardi e Dani Gurgel; com arranjos de Debora Gurgel e Roberto Sion, regente da orquestra, e a participação dos instrumentistas Thiago Rabello, Daniel Amorin, Debora Gurgel, Michi Ruzitschka e André Kurchal.

O concerto é um projeto desenvolvido por Dani e Roberto Sion, inspirado em 'Dani Gurgel e Novos Compositores'.

Não somos quatro, não somos quinze. Representamos algumas dezenas de jovens compositores que vêm se unindo em busca de um espaço em comum no cenário brasileiro. Contemplando canções próprias e de colegas, quatro intérpretes e compositores se apresentam com a Orquestra Tom Jobim neste Jovens à Vista.

Ricardo Barros, com um trabalho de composição que inclui canções e músicas instrumentais, cujas influências abrangem principalmente a estética da música brasileira, valorizando a cultura tradicional, juntamente com a harmonia do jazz e inspirações em ritmos latino-americanos e africanos;

Tó Brandileone, que acaba de lançar seu primeiro disco com canções próprias, além de parcerias com Ulisses Rocha, Debora Gurgel e Vinicius Calderoni, e a participação das cantoras Tatiana Parra e Giana Viscardi;

Tatiana Parra, conhecida no meio musical por suas participações em shows e CDs de André Mehmari, Chico Pinheiro, Dante Ozzetti, Ivan Lins, Flávio Henrique, Zeli e Theo de Barros, entre outros, que vem divulgando a produção de jovens músicos e cujo primeiro disco solo está em fase de produção;

Dani Gurgel, ex-saxofonista da big band de Roberto Sion na ULM e do grupo de apoio do Zimbo Trio, que levanta, em seu trabalho de cantora e compositora, a bandeira da união da nova geração da música brasileira: seu recém-lançado disco Nosso traz, em sua voz, um panorama de jovens compositores, além de suas próprias composições; inspirado no projeto que também inspirou este concerto, Dani Gurgel e Novos Compositores.

Dani está preparando um novo disco, também com produção de Thiago Rabello, com auxílio do PAC (Programa de Ação Cultural - Governo do Estado de São Paulo). O disco contará com a participação de apenas compositores considerados 'novos', por terem apenas um disco gravado. O lançamento está previsto para agosto de 2009.

Fotografia
Fotografando música desde os treze anos de idade, Dani Gurgel vem atuando na música brasileira não só como captadora de imagens, mas como um músico que tem a câmera como instrumento. Musicista desde os quatro anos de idade, Dani desenvolve paralelamente à fotografia seu trabalho como compositora e intérprete.

A música e a fotografia se desenvolvem em conjunto para um objetivo em comum: a fotografia de música do ponto de vista do próprio músico, e não de uma fria editoria.

Dentre algumas capas de discos com fotografias de Dani Gurgel estão Mônica Salmaso (Noites de gala, samba na rua), Rafa Barreto (Rafa Barreto), Ray Kennedy (The Music of Arthur Schwartz), Tó Brandileone
(Tó Brandileone), Quatro a Zero (“Choro Elétrico” e “Porta Aberta”) e Pau Brasil (2005).

Dani Gurgel também desenvolve a arte de muitas das capas cujas fotos assinl. Entre discos que fez arte e fotografias estão Chico Pinheiro e Anthony Wilson (Nova), Duo Paticumpá (Duo Paticumpá), Luciana Araújo (Luciana Araújo), Fábio Cadore (Lúdico Navegante), e seus próprios dois discos, (“Dani Gurgel” [e.p.] e “Nosso”).

Hoje instalada em seu próprio estúdio na Vila Madalena, Dani Gurgel fotografa capas de discos, retratos, produtos e publicidade. Fotografou, em 2008, campanhas de clientes como Azeite Gallo, Cola Pritt, Lindenberg, Caipirinha One, Wet'n Wild e outros, que podem ser vistos no portfolio de publicidade.

Universidade
Dani Gurgel é formada em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo (Escola de Comunicações e Artes).

Seu trabalho de conclusão de curso analisa as mudanças sofridas pela fotografia de música com a tecnologia digital, gerando principalmente novos produtores de conteúdo, amadores, agora com recursos para produzir imagens e sons muitas vezes mais quentes
e emocionais do que muitos profissionais do mercado, vem da inquietação de entender mais a fundo as razões e perspectivas desse meio do qual participa há tanto tempo.

No final, foi realizado um experimento, com vinte e cinco amadores voluntários fotografando um show.

Esse trabalho, intitulado 'Fotografia e Música - do vinil ao mp3, do filme ao celular', pode ser baixado em pdf na íntegra no site.

DANI GURGEL trilhou uma escalada de instrumento a instrumento até encontrar o seu: a voz.

Como instrumentista foram 15 anos. Dani foi saxofonista da big band regida por Roberto Sion e da banda que acompanhava o Zimbo Trio. Foi quando nasceram suas primeiras músicas que começou a cantá-las, despretensiosamente, no grupo de compositores
“Quincas”.

Ao montar o repertório de seu primeiro show solo, após bastante dedicação ao novo instrumento, Dani Gurgel decidiu-se pelas canções de seus contemporâneos, ao invés das já consagradas.

Assim surgiu a série de shows “Dani Gurgel e Novos Compositores”, que direcionou o repertório de seus três discos e foi tema do concerto que fez junto com a Orquestra Tom Jobim, como convidada e curadora.

A cantora e compositora foi vencedora na categoria música popular do Prêmio Nascente, mantido pela USP, onde se formou em Comunicação Social.

Da faculdade, ela traz o interesse pelas mudanças na música com o digital, já abordado no seu trabalho de conclusão de curso em 2007, e também a busca incansável por novos meios de levar seu som até o público.