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O Outro do Outro

Dead Fish

Sem janelas só espelhos
A boa vida no apertamento
Proteção que aliena a quem convém

Sufocando em segurança
Retorcendo e distorcendo a razão
Interesses que não servem mais ninguém

Cresce o muro, cresce a grade
Cresce o ego, insustentavelmente
Cresce o medo, o ódio e o desdém

Ganhar mudando as leis
Viver sem competir
Desaprender a enxergar e a sentir

O ponto cego, desumaniza o outro
Nega e anula o outro, e o outro
Do outro, do outro

Amor devido, é amor não pago
Dentro de uma escala de valor
A prudência que é capaz de anular

Aplaudido pelo ego
O reforço opositivo para si
Dividir a divida pra se sentar

Responsabilizar, acusar reprender
Aqueles que não poderão se defender

O ponto cego, desumaniza o outro
Nega e anula o outro, e o outro
Do outro, do outro

Cativeiro privativo
Alto custo de manutenção
Esperando a chegada do passado
Fragilidade extrema
Revivendo a confrontação
Resignado ao quadrado

O ponto cego, desumaniza o outro
Nega e anula o outro, e o outro
Do outro, do outro

Auto-ajuda, gasolina
Nos limites, entre contas e quinas
Vamos taxas os bancos pra se adaptar*
Na caverna o que ve é só o que há
Receita fabricada para confundir
O outro, do outro, do outro

Composição: Alvaro Dutra de Araujo/Alyand Mielle Barbosa/Marco Antonio Melloni/Ricardo Mastria Takeuti/Rodrigo Alves Lima





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