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Plenilúnio

Dino Franco

Eu sou matuto, moro no alto da serra
Quero bem a minha terra, quero bem o meu sertão
Aqui de cima vejo a lua quando nasce
Retornando sua face às belezas deste chão

Até parece a porta do céu se abrindo
Deus, o nosso pai, surgindo junto com este clarão
Abençoando a canção em serenata
E esta lua que retrata os feitos de suas mãos

Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar
Todo sertão adormecer ao encontro do luar,
Eu passo horas contemplando esta beleza
Pois a própria natureza se orgulha do que tem

O céu, a terra, os lindos campos verdejantes
Afluentes murmurantes que se encontram muito além
A lua cheia com seus raios reluzentes
Ilumina continentes pressentindo algum desdém
Até parece que me fala assim passiva
Sertanejo não se aflija, Deus é caboclo também

Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar
Todo sertão adormecer ao encontro do luar

Composição: -





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