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Curiosidades sobre Edil Pacheco

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  • Anos sessenta e setenta - Um dos principais artistas dessa geração de talentos da Bahia foi Edmilson de Jesus Pacheco, ou Edil Pacheco como é mais conhecido, nascido em 1 de junho de 1945 na cidade de Maragojipe, última cidade do recôncavo baiano. Filho de Antonio Pacheco e Maria Lúcia de Jesus.
  • Com tantos êxitos so faltava a Edil Pacheco gravar seu disco, e isso ocorre em 1977 quando lança pela gravadora Polydor o LP Pedras Afiadas, contendo treze excelentes músicas que fizeram muito sucesso, destancado-se entre elas o samba Abra a gaiola em parceria ccom Paulinho Diniz. Ele ainda interpretou, "Coração vadio", "Há muito tempo", "Nau dos aflitos" e "Lua menina", todas em parceria com Paulinho Diniz.
  • Edil Pacheco, além de compositor e cantor, é um criador de passarinhos. Numa das visitas diárias do Clube do Curió, na Boca do Rio, em Salvador, apresentou este tema inédito, que foi imediatamente incorporado ao projeto.
  • Em dezembro/2010 - o cantor e compositor baiano Edil Pacheco ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador para divulgar o Dia Nacional do Samba, comemorado dia 2 de dezembro. O Dia do Samba foi instituído em 1940 pelo ex-vereador Luís Monteiro da Costa, para celebrar a passagem do compositor Ary Barroso, autor da música Na Baixa dos Sapateiros, pela capital baiana. Em 1963, a comemoração passou a ser nacional, com atividades também no Rio de Janeiro.
  • A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água - Em 1978 o romance foi apresentado pela TV Globo, no programa Caso Especial, com o título original. O personagem central foi interpretado por Paulo Gracindo. A adaptação e direção ficou a cargo de Walter Avancini.
  • Reconhecido nacionalmente como um compositor de grande talento, um dos melhores de sua geração, Edil Pacheco passa a ser figura obrigatória no repertório de grandes intérpretes da música popular brasileira, emplacando inúmeros sucessos, como por exemplo: Estamos aí com Paulo Diniz, Gal Costa 1972; Tristeza, com Carlos Lacerda, Wilson Simonal 1973; Abra um sorriso novamente, com Jairo Simões, Jair Rodrigues 1974; Aruandê com Nelson Rufino, Alcione 1975; Siriê com Paulinho Diniz, Fafá de Belém 1976; Lua menina com Paulinho Diniz, o maior sucesso de Alcione do ano de 1976.
  • Quanto a fazer música, compor; eu, obviamente, comecei cantando o que tocava na época no rádio, porém, quando vim para Salvador e comecei a me envolver com o pessoal que fazia música, tinha como objetivo a diversão e arrumar umas namoradinhas, sem nenhuma pretensão de ser profissional. Foi aí que eu conheci o Batatinha, isso foi lá entre os anos de 1963 e 1964. Lembro-me bem que, em 1965, ele (Batatinha) ia fazer um show e me convidou para acompanhá-lo ao violão. Durante os ensaios ele me pediu que fizesse alguma coisa e eu terminei fazendo duas canções "Protetor do Samba" e "Experiência Própria", que acabaram entrando nesse show que foi intitulado "Eu Sou, Tu És, Nós Somos: Gente", produzido e dirigido pelo jornalista Vieira Neto, que era um colunista muito importante do jornal A TARDE, aqui de Salvador. Foi nesse espetáculo que fui batizado como compositor", relembra Edil Pacheco.
  • Edil Pacheco é um nome nacional reconhecido como um dos grandes compositores de nossa canção popular, sua obra registra mais de 250 músicas gravadas pelos mais importantes nomes da música brasileira, entre eles: Luís Vieira, Baby do Brasil, Moraes Moreira, Leci Brandão, Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, Virginia Rodrigues, Elza Soares e Luiz Caldas na composição "Dengo".
  • Edil Pacheco, um dos coordenadores da programação do Dia do Samba em Salvador, lembrou que o ritmo foi tombado como patrimônio imaterial do Brasil e que celebrar a data é uma forma de preservar a cultura local. O poeta e compositor defendeu o apoio dos poderes públicos para que a comemoração seja reforçada este ano, argumentando que o projeto que instituiu a data possui uma emenda obrigando o Município a dar suporte à atividade, o que não vem acontecendo.
  • Ainda em 1976, no disco "Pequenino", de Ederaldo Gentil, foi incluída uma composição de ambos: "Manhã de um novo dia".
  • O PARCEIRO PAULINHO DINIZ O meu primeiro parceiro foi o Paulinho Diniz. Na época eu trabalhava na Padaria Moderna, no Largo 2 de Julho, e ele sempre aparecia por lá. Como sabia que eu tocava violão, ele me mostrou duas letras, que eu terminei musicando, uma delas se chamava "Lua Cheia e Armação", bem no estilo do Chico Buarque, que estava na moda, na época. Terminamos fazendo uma série de outras músicas como "Siriê", com a qual ganhamos o Festival de Sambas do Rio de Janeiro de 1976, e que seria depois gravada por Fafá de Belém. "Estamos Aí" foi uma outra composição dessa safra. A Alcione gravou da nossa autoria "Lua Menina" (cantarola: "Diana menina me leva / Me ensina esse teu cintilar"). Ainda com o Paulinho, fizemos muita coisa, uma série de canções bonitas. Enfim, comecei fazendo músicas com as pessoas que estavam mais perto de mim, porém, mais tarde eu ampliaria essa relação dos meus parceiros.
  • Em 1965 participou como músico acompanhante de violão de um show intitulado “Eu Sou, Tu És, Nós Somos: Gente”, produzido por Vieira Neto, colunista do jornal A Tarde, onde então compôs sua primeira música intitulada Protetor do Samba, canção que ficou inédita até hoje, tendo a sua letra divulgada pela primeira vez.
  • A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água é uma novela do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academis Brasileira de Letras, publicada em 1959. O romance já traduzido para 21 idiomas e, só no Brasil, já vendeu mais de 3 milhões de exemplares.
  • Foi com esse instrumento, ainda precário, que eu comecei a aprender os primeiros acordes. Lembro-me que minha mãe falava que eu não ia conseguir aprender a tocar. Comecei utilizando um método para violão, e, ainda no interior, eu ficava atento, quando surgia alguém tocando, para observar e melhorar o que eu já sabia. Dessa forma eu aprendi um pouquinho de cada uma dessas pessoas que eu vi tocar. Inicialmente eu utilizava na mão direita apenas dois dedos, o polegar e o indicador, depois, à medida que fui vendo essas pessoas executando o instrumento, fui utilizando os outros dedos. Hoje tenho uma maneira toda pessoal de tocar", conta Edil Pacheco.
  • Entre seus parceiros destacam-se os poetas Paulo César Pinheiro, Cid Seixas, Luiz Galvão, Capinam e Ildásio Tavares, Béu Machado, Cardan Dantas e Jairo Simões, Moraes Moreira e João Nogueira, com quem compôs o sucesso "De amor é bom". Sua intensa atividade artística bem como sua obra é um orgulho para a Bahia, tornando-o um dos personagens mais destacados da Música Popular Brasileira.
  • A minha infância foi normal como a de todo garoto de interior daquela época, jogando futebol, soltando pipas e outras traquinagens da idade. A música passou a entrar na minha vida a partir do que eu ouvia no rádio, especialmente Luís Gonzaga, Nelson Gonçalves, Luis Vieira, Jackson do Pandeiro e outros. Tinha também as informações do folclore da redondeza, como o bumba-meu-boi, o samba de roda, especialmente nas festas da padroeira de Maragogipe que tinha uma participação muito grande do povo nessas cantorias. Foi isso aí. EDIL PACHECO
  • Entusiasmado pela música desde muito cedo interessou-se em tocar um instrumento, e o eleito foi o violão, que acabou sendo a ele presenteado pelo amigo José Messias, apelidado Zé Coco, um velho violão que ele havia ganhado de um rapaz que, parece que estava namorando sua irmã. O pai do José Messias não quiria o instrumento em sua casa, resultando daí que esse violão foi parar nas mãos de Edil. Estava muito maltratado, por isso ele confiou o instrumento a um amigo marceneiro, chamado Carlito, que o restaurou completamente
  • Fora esses primeiros contatos com o assunto, eu também viajei junto com o Gilberto Gil, o Caribé, Arlete Soares, a turma do Ilê (bloco), e também mãe Stella de Oxóssi, para uma excursão cultural pelo Benin (África), inclusive, fomos fazer o carnaval de lá. (Não me lembro bem o ano, sou ruim de gravar datas). Foi muito proveitosa a viagem, e quando eu voltei, passei a me interessar mais pelo temas afros.
  • Depois da canção "Ijexá", onde eu falo em alguns nomes de blocos afros de Salvador, surgiu uma cobrança saudável, de componentes de outros blocos, que não foram por mim citados. Eram cobranças do tipo "você não citou a nossa agremiação", etc. Isso ficou em minha mente; acontece que, quando a Clara Nunes veio aqui em Salvador, e que nós saímos juntos na Lavagem do Bonfim (uma das maiores festas da Bahia, depois do Carnaval), a atriz Gesse & Gesse, que era madrinha do Araketu (bloco afro), juntamente com a Vera Lacerda, cobraram a não citação do Araketu na música "Ijexá". No momento, em cima do caminhão onde estávamos, inclusive também com o Paulinho (César) Pinheiro, nos comprometemos a fazer uma música para o Araketu. Logo que isso foi possível, fizemos o tema para o Araketu, depois vieram outros para o Olodum, para o Ilê Ayê e demais blocos. Logo a gravadora Polygram se interessou por esse projeto, o que nos levou a fazer o disco chamado "Afros e Afoxés da Bahia" com base nessas composições.
  • OS TEMAS DE INSPIRAÇÃO AFRO No caso das minhas ligações com temas de inspiração afro, na verdade, vem de há muito tempo, embora, no início da minha vida, quando a minha mãe me levava, às vezes, nas festas de Candomblé, eu tivesse medo. Depois comecei a conviver mais, a gostar e a admirar muito o culto, sendo que hoje sou mais admirador do Candomblé do que do próprio Catolicismo, não tenho nada contra. Então, passei a me interessar mais pelo tema, e em 1977, eu fiz uma música, "Os olhos de Nana", que já era um ijexá, gravada pelo Jair Rodrigues nesse mesmo ano (Nota: Nesse disco do Jair Rodrigues, "Estou com o Samba e não Abro", Philips 6349 342, essa canção está na contra-capa creditada corretamente a Edil Pacheco e Eustáquio de Oliveira, porem no selo do disco, constam, equivocadamente, como autores Ederaldo Gentil e Eustáquio de Oliveira).

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Biografia

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Edil Pacheco de Maragogipe para o mundo Compositor. Cantor. Instrumentista.Filho de Antonio Pacheco e Maria Lúcia de Jesus.Nasceu em Maragogipe, cidade situada no Recôncavo baiano.Ganhou o primeiro violão do tio José Lessa.Aos 18 anos, mudou-se para Salvador.Trabalhou em padaria, foi...

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