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Areia Branca

Eduardo Baqueiro

Numa mão uma rosa para você

Na outra toda a agonia em te conhecer

No peito não há mais lugar

para tanta saudade...

Uma brisa vinda do mar toca meu rosto

Prevendo momentos de expectativas

e alegrias

Te vejo ao longe, descalça,

correndo para mim

Era a mesma menina que sempre desejei...

A areia branca se espalha para os lados

Sem pressa,

assiste a mais um momento de paixão

O nosso momento, aqui e agora, só nosso!

Eu corro para você...

Neste momento o tempo pára

Espera, intrépido,

o desenrolar de nossa história

Teu corpo, coberto de tecido de cetim,

Deixa meus olhos verem tuas curvas...

Curvas insinuantes e provocantes

Atiçam meus instintos mais profundos

Teu poeta se transforma em teu lobo

Agora sedento de você.

Toco tua boca com minhas mãos

Extravaso toda saudade e angústia do peito

Poucas palavras são pronunciadas

Nossas bocas, agora mudas,

falam o idioma do amor...

Não importa agora mais nada

Nem o tempo de espera,

nem os momentos em que

perdia a esperança

Em apenas um momento tudo se apagou...

Somente eu e você é o que importa

A natureza sorria, somente para nós.

Falávamos através de gestos espontâneos...

Toques suaves substituíam nossas energias

Eu me renovava em você e você em mim

Lágrimas corriam ao léu...

Pronunciando uma felicidade jamais sentida

Dois corpos sedentos, um amor bandido

A vida perdia todo sentido...

Somente a areia branca como cúmplice

Uma luz entrou em meu quarto

Acordou-me deste lindo sonho

Era o sol que me acordava

Mais um dia em minha vida...

Longe de você...

Composição: -





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