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Biografia de Emilinha Borba

Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1923 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma cantora brasileira que se consagrou como uma das "Rainhas do Rádio", entre as décadas de 1930 e 1950, e gravou mais de 300 discos ao longo de 60 anos de carreira.

Conhecida também como a "Favorita da Marinha", Emilinha disputou com a cantora Marlene o título de líder de audiência nos "anos de ouro" do rádio brasileiro. Apesar da suposta rivalidade - em grande parte alimentada por empresários e apresentadores, Emilinha e Marlene foram parceiras em várias canções.

Além de se consagrar como cantora, Emilinha Borba atuou em dezenas de filmes da Atlântida, estúdio de cinema que reinou como o maior do País por quase 40 anos, entre os anos de 1940 e 1980. Ela atuou em clássicos como Banana-da-Terra, Vamos Cantar, É Fogo na Roupa e Aviso aos Navegantes.

Emília Savana da Silva Borba nasceu no bairro da Mangueira, no Rio de Janeiro, em 31 de agosto de 1924. Ela eternizou alguns clássicos das marchinhas de carnaval, como Chiquita Bacana (1949) e Tomara que Chova (1951). Boleros e baiões, tais como Dez Anos, Cachito e Baião de Dois, também ficaram consagrados na voz da cantora.

Emilinha iniciou sua carreira artística no fim da década de 1930, consagrando-se nas décadas seguintes como uma das mais representativas cantoras do Brasil.

Após 22 anos sem gravar um trabalho só seu, a Favorita da Marinha lançou, em 2003, o CD "Emilinha Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby Peixoto, Marlene, Ney Matogrosso, Luís Airão, Emílio Santiago, entre outros.

Emilinha continuou fazendo espetáculos pelo Brasil inteiro, tendo marcado presença, nos seus três últimos anos de vida, em vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia.

Seus maiores sucessos, entre centenas de outros, são: o bolero "Dez Anos", de Rafael Hernández com versão de Lourival Faissal e a marcha "Chiquita Bacana", de João de Barro e Alberto Ribeiro.

Por falta de gravadora, Emilinha Borba, a mais popular cantora brasileira de todos os tempos, teve que vender seus CDs em praça pública.

A cantora Emilinha Borba morreu no dia 3 de outubro/2005, aos 81 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um infarto. No mês de junho, ela havia sofrido um traumatismo craniano em conseqüência de uma queda sofrida em casa. A artista morreu após passar mal durante um almoço, em casa, segundo parentes. Familiares disseram que a cantora estava pensando em retomar a carreira ainda este ano.