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Biografia de Felisberto Martins

Felisberto Augusto Martins Filho
9/5/1904 Rio de Janeiro, RJ
[Circa 1980] Rio de Janeiro, RJ


Biografia

Compositor. Letrista. Foi diretor artístico da gravadora Odeon. Sócio fundador da SBACEM, sociedade arrecadadora de direitos autorais na qual também atuou como membro da diretoria, exercendo o cargo de vice-tesoureiro. Considerado um incansável batalhador na defesa dos direitos autorais.


Dados Artísticos

Sua atuação artística iniciou-se na década de 1920. Teve sua primeira composição gravada em 1928 pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, o samba "Os teus beijos", em disco lançado pela Parlophon. Em 1935, a marcha "Média quatro", com Roberto Paula, foi lançada na Victor por Jaime Brito. Fez com Lupicínio Rodrigues aquele que seria seu maior sucesso, o samba "Se acaso você chegasse", gravado por Cyro Monteiro em 1938 na Victor. No ano seguinte, outra parceria com Lupicínio Rodrigues foi gravada por Cyro Monteiro, também na Victor, o samba "Enquanto a cidade dormia". Teve também a batucada "Adeus orgia, adeus", com Djalma Esteves gravada na Odeon por Moreira da Silva, a marcha "Linda espanhola", com Ciro de Souza registrada por Edmundo Silva, a marcha "Quando eu for bem velhinho", com Lupicínio Rodrigues, e a marcha "Touradas na avenida", com J. B. de Carvalho, lançadas por J. B. de Carvalho, também na Odeon. Ainda em 1939, Nuno Roland registrou na Odeon o samba "Foi o seu amor", e a valsa-canção "No carnaval da vida", ambas com Cristóvão de Alencar.

Em 1940, compôs com Ataulfo Alves os sambas "Aconteça o que acontecer", gravado por Carlos Machado e sua orquestra do Cassino da Urca, e "Mas que prazer", gravado por Nuno Roland, ambos na Odeon. No mesmo ano, o samba "Partiu... Para onde não sei...", com Henrique Mesquita, foi gravado por J. B. de Carvalho, e as marchas "Onde vai a corda" e "Pega-me ao colo", e a chula "Calu, meu bem", parcerias com Manezinho Araújo, foram lançadas por Manezinho Araújo em gravação Odeon, e o samba "Meu coração te chama (Vem amor)", com Cristóvão de Alencar, foi lançado por Orlando Silva, na Victor. Também em 1940, teve o batuque "Cabocla ruim", com Solange Maria, gravado por Augusto Calheiros, o samba "Briga de amor", com Lupicínio Rodrigues, lançado por Cyro Monteiro, e as marchas "Noite de esplendor", com Cristóvão de Alencar, e "Serenata", com Sá Róris, registradas por Odete Amaral, na Victor, além do samba "Ela voltou arrependida", com Cristóvão de Alencar, registrado na Odeon por Dircinha Batista, tornando-se um dos sucessos da cantora.

Em 1941, o samba "Dinheiro não é semente", parceria com Mutt, foi gravado por Cyro Monteiro, a marcha "O meu boi morreu", com Raul Torres, foi lançada na Odeon por Raul Torres, e o coco "Bello Tiá não deu!...", com Manezinho Araújo, foi gravado por Manezinho Araújo na Odeon. Ainda em 1941, fez em parceria com o maestro Guerra Peixe a marcha "Levanta o pé", gravada pela dupla Jararaca e Ratinho na Odeon. Para o carnaval de 1942, teve a marcha "Ai! Quem me dera", com Peterpan, gravada por Almirante, e o samba "O jantar está na mesa", com S. Queima, registrado por Moreira da Silva. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou com sucesso na Odeon a valsa "Algum dia te direi", com Cristóvão de Alencar, Odete Amaral o samba "Carteiro", com Lupicínio Rodrigues, e a dupla Joel e Gaúcho o samba "Olá... Antonico", com Luiz Soberano, os dois também na Odeon. Em 1943, Edmundo Silva gravou os sambas "Vejo-te em sonho", parceria com Henrique Mesquita, e "Encontro de amor", com Ari Monteiro; Rosina Pagã a marcha "Oh quitandeira!" e o samba "Encontrei um amor", parcerias com Ari Monteiro; Morais Neto o samba "Eu é que não presto", com Lupicínio Rodrigues, e Ataulfo Alves e Sua Academia de Samba o samba "Isto é de doer", com Henrique Gonçalez, todas as seis na Odeon. Ainda no mesmo ano, Moreira da Silva gravou na Odeon o samba "Cigano", com Lupicínio Rodrigues.

Para o carnaval de 1944, teve lançados na Odeon o samba "Ela zomba de mim", com Henrique Mesquita, na voz de Gilberto Alves, e a marcha "Haja pão!", com Russo do Pandeiro, na voz da dupla Joel e Gaúcho. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou a valsa "Espera meu amor!", com Mário Rossi; Caco Velho, o samba "Briga de gato", com Lupicínio Rodrigues; Moreira da Silva o samba "Meu pecado"; Orlando Silva o samba "Basta", e Ataulfo Alves e Suas Pastoras o samba "Trabalho!", todas também com Lupicínio Rodrigues. Em 1945, Orlando Silva gravou o samba "Brasa", com Lupicínio Rodrigues, Moreira da Silva e Inezita Falcão o samba-choro "O relógio lá de casa", com Lupicínio Rodrigues; Rui de Almeida a valsa "Alguém que sofre", Com Gomes Cardim, e Ataulfo Alves e Suas Pastoras o samba "Malvado", com Lupicínio Rodrigues. No mesmo ano, Cyro Monteiro gravou na Victor o samba "Briga de amor", parceria com Lupicínio Rodrigues.

Para o carnaval de 1946, a dupla Alvarenga e Ranchinho lançou a marcha "A canção do condutor", parceria com Alvarenga. Nesse ano, Marlene gravou uma música que se destacaria, o samba-choro "Swing no morro", com Amado Régis; a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho, a marcha "A charanga do Flamengo", parceria com Fernando Martins; o cantor Alcides Gerardi a marcha "Traz mais um chope", com Arlindo Marques Jr, e a valsa "Pecado mortal", com Torres Homem; e Fon-Fon e sua orquestra o choro "Remeleixo".

Em 1947, o samba "Tio Sam no samba", parceria com Zé Kéti, foi gravado na Odeon pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais; a valsa "Pecado mortal", com Torres Homem, foi lançada pelo cantor Alcides Gerardi, e a canção "Zé Ponte", com Lupicínio Rodrigues, foi gravada por Orlando Silva, também na Odeon. Teve duas marchas lançadas na Odeon pela dupla Alvarenga e Ranchinho em 1948: "Foi sua filha", com Roberto Roberti, e "A inca do Peru", com Fernando Martins e Alvarenga. Nesse ano, o samba-canção "Cabana do céu", com W. Goulart, e a valsa "Segue teu caminho" foram gravadas pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais, e o samba "Na beira da praia", com Luiz Soberano, foi registrado por Aracy de Almeida, e "Quem já sofreu", também com Luiz Soberano, chegou ao público na voz de Dircinha Batista, grande sucesso da cantora naquele ano, sendo também cantado por ela no filme "Eu quero é movimento" . Teve ainda os sambas "Maior é Deus" e "Tentação", com Fernando Martins, lançados respectivamente por Francisco Alves e pelo grupo vocal Quatro Ases e Um Coringa.

Em 1949, Raul de Barros, em registro instrumental ao trombone, regravou o choro "Eu, hein!". No mesmo ano, Marlene e o trio vocal As Três Marias gravaram na Star a guaracha "Candonga". Em 1950, o samba-maxixe "Me leva baiana", com Arnô Canegal, foi gravado na Odeon pelo cantor Risadinha, a "Canção de Natal do Brasil", parceria com Francisco Alves e David Nasser, foi registrada por Francisco Alves, e a marcha "Italiana", com Osvaldo Martins, foi lançada por Alcides Gerardi, também na Odeon. Nesse ano, Linda Batista gravou na RCA Victor o samba-canção "Migalhas", com Lupicínio Rodrigues, outro sucesso que chegou às paradas. No ano seguinte, o samba "Tra-la, la, lá", com Zé Kéti, foi gravado pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais, e o samba-canção "Dona divergência", outra peça considerada imortal do samba-canção dor de cotovelo e em parceria com Lupicínio Rodrigues, foi lançado pela cantora Linda Batista. Em 1952, teve a marcha "Desce de novo ao Jordão", com Benedito Lacerda e Alberto Manes, lançada por Dircinha Batista, a toada "Chiquinho e Antônia", com Rômulo Paes, gravada pela dupla sertaneja Caxangá e Sanica, os sambas "Protesto", com Buci Moreira, e "Festa da Penha", com Jair Maia, registrados por Alcides Gerardi, e o samba-canção "Santa mulher", com Jair Maia, gravado por João Dias, os cinco na Odeon. No mesmo ano, a Orquestra Tabajara de Severino Araújo gravou o samba "Natureza bela", com Henrique Mesquita, e Vera Lúcia, o baião "A canoa virou", com Francisco Alves. Ainda em 1952, fez sucesso com o samba-canção "Feiticeira", com Lupicínio Rodrigues, lançado na voz do cantor Homero Marques. Teve em 1953 o baião "Quando eu era pequenino", com Francisco Alves e David Nasser, gravado por João Dias na Odeon, o samba "A garoa no samba", com Hianto de Almeida, lançado por Diamantina Gomes, a marcha "Negro dominó", com Maugéri Neto e Hubaldo Silva, registrada por Alcides Gerardi, e a marcha "Sapateiro", com Fernando Martins, gravada pela dupla Zé e Zilda. No mesmo ano, Gilberto Milfont gravou na RCA Victor outro sucesso, o samba "Castigo", com Lupicínio Rodrigues, e Dante Santoro relançou em interpretação de flauta o baião "Quando eu for bem velhinho", com Lupicínio Rodrigues. Teve ainda os baiões "A vaca do vizinho", com Buci Moreira, gravado por Risadinha na Odeon, e "Quando eu era pequenino", com Francisco Alves e David Nasser, relançado por Carlos Galhardo na RCA Victor. Em 1954, o samba "Se acaso você chegasse" foi regravado na Odeon pelo cantor paulista Risadinha, e na Sinter pelo Trio Donato, e o samba "Um sorriso", com Benedito Lacerda, foi registrado por Araci Cortes, também na Odeon, gravadora na qual a cantora Diamantina Gomes registrou o samba "A garoa no samba", com Hianto de Almeida. Teve também o maxixe "São Paulo completamente", e a valsa "O canário e a tuba" gravados por Amaro na tuba, e o baião "Escapou de branco", com J. Piedade, registrado por Pato Preto, na Odeon. Dois anos depois, "Se acaso você chegasse" foi lançado em versão instrumental ao piano por Carolina Cardoso de Menezes, e por Lupicínio Rodrigues no LP "Roteiro de um boêmio", da Copacabana. Ainda em 1956, a "Canção de Natal do Brasil", parceria com David Nasser e Francisco Alves, foi gravada pelos Titulares do Ritmo na Copacabana. Em 1957, o samba "Se acaso você chegasse" foi regravado por Zilá Fonseca na gravadora Columbia. Em 1959, sua composição "Natureza bela", com Henrique Mesquita, foi regravada por Gilberto Alves no LP "Gilberto Alves e o samba" da gravadora Copacabana, e o samba "Meu pecado", com Lupicínio Rodrigues, foi incluído no LP "A volta do malandro" lançado por Moreira da Silva pela gravadora Odeon. No ano seguinte, o samba "Meu pecado", parceria com Lupicínio Rodrigues foi regravado na Copacabana pelo cantor Roberto Silva, e a valsa "Algum dia te direi", com Cristóvão de Alencar, foi lançada por Gilberto Alves, também na Copacabana. Ainda em 1960, o samba "Se acaso você chegasse", recebeu talvez um de seus mais famosos registros, o da cantora Elza Soares, em LP que recebeu título homônimo. Em 1964, no LP "Morengueira 64", lançado pela Odeon, Moreira da Silva gravou o samba "Cigano", com Lupicínio Rodrigues.

Em 1966, no LP "Enquanto houver saudade", lançado pelo cantor Orlando Silva pela RCA Victor, teve incluído o samba-canção "Brasa", com Lupicínio Rodrigues. Ainda nesse ano, "Se acaso você chegasse" foi relançada em versão ao vivo na voz de Cyro Monteiro no disco "A bossa eterna de Cyro Monteiro e Elizeth Cardoso", da gravadora Copacabana. Em 1970, no LP "Sambas e mais sambas" lançado pela cantora Elza Soares pela gravadora Odeon, teve registrado o samba "Maior é Deus", com Fernando Martins, uma de suas composições mais gravadas. Outra de suas composições muito conhecida, a valsa "Algum dia te direi", com Cristóvão de Alencar, foi registrada no LP "A canção que ficou", lançado por Carlos Galhardo na RCA Victor em 1971. No ano seguinte, teve os sambas "Meu pecado" e "Cigano", parcerias com Lupicínio Rodrigues, gravados por Jamelão no LP "Jamelão interpreta Lupicínio Rodrigues", da gravadora Continental. Em 1973, o samba-canção "Brasa", com Lupicínio Rodrigues, foi regravado no LP "Revivendo sucessos", lançado por Abdias dos 8 Baixos pela Entré/CBS. No mesmo ano, o Trio Mocotó gravou o samba "Maior é Deus", com Fernando Martins, em LP lançado pela gravadora RGE, e Joel de Almeida no LP "O cidadão carnaval", gravado pela Odeon registrou a marcha "Mulata (Rainha do carnaval)", com Pereira Mattos. Em 1978, no LP "Na asa do vento" lançado pelo cantor, compositor e radialista Luiz Vieira na gravadora CBS, teve relançado o samba-canção "Brasa", com Lupicínio Rodrigues. No mesmo ano, a Som Livre lançou o LP "Homenagem a Lupicínio Rodrigues" no qual diversos interpretes reverenciaram o compositor gaúcho, sendo incluído "Meu pecado", na interpretação de Jamelão. Em 1979, Moreira da Silva, no LP "O jovem Moreira" lançado por ele pela Polydor, regravou o samba "Cigano", com Lupicínio Rodrigues. Em 1980, um de seus sambas mais gravados, "Dona Divergência", com Lupicínio Rodrigues, foi regravado por Jamelão em LP lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, o samba "Eu é que não presto", com Lupicínio Rodrigues, foi gravado por Carmen Costa em LP Continental, e "Se acaso você chegasse" recebeu o registro de Baby Consuelo no LP "Baby Consuelo ao vivo em Montreux", lançado pela WEA. Em 1982, a gravadora Victor lançou no Japão o LP duplo "Elizeth Cardoso recital", com gravações da cantora, entre as quais, o samba "Maior é Deus", com Fernando Martins. No ano seguinte, no LP "Trocando em miúdos a tristeza do Jeca" gravado pelo Zimbo Trio pela Clam/Continental foi incluído o samba "Natureza bela", com Henrique Mesquita.

Em 1984, o samba "Dona Divergência", foi incluído no LP "Empório brasileiro", gravado por Rolando Boldrin pela Barclay. Em 1985, a valsa "Algum dia te direi", com Cristóvão de Alencar, foi regravada no LP "Descobrimos nossas cores" lançado por Agnaldo Timóteo na EMI-Odeon. No ano seguinte, Nelson Gonçalves regravou "Se acaso você chegasse" no LP "Ele e elas - Vol. 2", da RCA Vik. Em 1987, no LP "4 Batutas & 1 coringa" gravado por Jards Macalé pela Continental, teve incluído o samba "Dona Divergência", com Lupicínio Rodrigues. Em 1989, os instrumentistas Fafá Lemos, ao violino, e Carolina Cardoso de Menezes ao piano, regravaram o samba "Se acaso você chegasse". Em 1993, três de suas composições integraram o repertório do CD "Linda flor que morreu", com gravações de Gilberto Alves e Orlando Silva lançado pelo selo Revivendo: "Zé Ponte" e "Brasa", com Lupicínio Rodrigues, e "Algum dia eu te direi", com Cristóvão de Alencar. Em 1994, no CD "Um sonho para dois - Carlos Galhardo e Gilberto Alves" do selo Revivendo, teve relançada a valsa "A vida continua", com Cristóvão de Alencar. No mesmo ano, a cantora Joanna regravou o samba "Se acaso você chegasse". Parceiro constante de Lupicínio Rodrigues, teve catorze composições dessa parceria relembradas nos volumes 1 e 2 da série de CDs "Eu e meu coração", lançados pelo selo Revivendo em homenagem a Lupicínio Rodrigues em 1995: "Briga de amor", "Dona divergência", "Sempre eu", "Basta!", "Feiticeira", "Quando eu for bem velhinho", "Brasa", "Se acaso você chegasse", "Meu pecado", "Malvado", "Migalhas", "Carteiro", "Cigano", "Meu figurino", e "Briga de gato". No mesmo ano, a dupla Zé da Velha e Silvério Pontes gravou pela Kuarup o CD "Só gafieira" no qual incluíram o samba "Eu hein?". Em 1996, o samba "Se acaso você chegasse" foi relançado na voz daquela que talvez tenha sido a sua maio intérprete, a cantora Elza Soares no CD "Meus momentos". No mesmo ano, o mesmo samba foi reapresentado na voz de Lúcio Alves no CD "Aloysio de Oliveira apresenta o cantor de todas as bossas" da EMI Music. Em 1997, no CD "No tempo do Rádio", com gravações de Orlando Silva, do selo Revivendo, foram incluídos os sambas-canção "Brasa" e "Zé Ponte", com Lupicínio Rodrigues. Em 1998, Jair Rodrigues no CD "De todas as bossas" regravou o samba "Se acaso você chegasse". Em 2000, no CD dedicado ao cantor Gilberto Alves dentro da série BIS - "Cantores do Rádio" da gravadora Copacabana/EMI Music, teve relançadas as músicas "Natureza bela", com Henrique Mesquita, e "Algum dia te direi", com Cristóvão de Alencar, e no CD dedicada à cantora Carmen Costa, da mesma série, foi incluído o samba "Não dou motivo", com Maximiliano Bulhões. Em 2002, a cantora Simone lançou pela Universal Music o CD "Feminino", no qual incluiu o samba "Se acaso você chegasse", com Lupicínio Rodrigues em faixa que contou com a participação especial de Zeca Pagodinho.

Seus principais sucessos foram as músicas "Se acaso você chegasse", com Lupicínio Rodrigues, "Natureza bela", com Henrique Mesquita, "Maior é Deus", com Fernando Martins; "Remelexo", com Fon-Fon; Papai é o maior"; "Mulata"; e "Meu pecado", entre muitas outras, especialmente as suas parcerias com Lupicínio Rodrigues. Parceiro constantemente esquecido de Lupicínio Rodrigues em mais de dez composições, entre as quais, o clássico samba "Se acaso você chegasse", foi parceiro também de Hianto de Almeida, Buci Moreira, Ataulfo Alves, Cristóvão de Alencar, Peterpan, Zé Kéti, e Benedito Lacerda, entre outros. Suas composições foram registradas pelos grandes nomes da música popular brasileira como Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Orlando Silva, Moreira da Silva, Cyro Monteiro, Alcides Gerardi, Gilberto Milfont, Linda Batista, Dircinha Batista, Risadinha, Elza Soares, Lúcio Alves, Jair Rodrigues, Simone, e Paulinho da Viola. Embora tenha feito algumas valsas, compôs principalmente sambas e sambas-canção. Em cerca de 40 anos de carreira teve mais de cem obras gravadas. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA - Instituto Cultural Cravo Albin a caixa "100 anos de música popular brasileira" com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 3 está incluído seu samba-canção "Se acaso você chegasse", com Lupicínio Rodrigues, na interpretação de Marlene.



Resumo
Biografia
Dados Artísticos
Obra
Bibliografia Crítica

Obra

A baratinha (c/ Max Bulhões)
A canção do condutor (c/ Alvarenga)
A canoa virou (c/ Francisco Alves)
A charanga do Flamengo (c/ Fernando Martins)
A garoa no samba (c/ Hianto de Almeida)
A inca do Peru (c/ Fernando Martins e Alvarenga)
A vaca do vizinho (c/ Buci Moreira)
A vida continua (c/ Cristóvão de Alencar)
Aconteça o que acontecer (c/ Ataulfo Alves)
Adeus orgia, adeus (c/ Djalma Esteves)
Ai! Quem me dera (c/ Peterpan)
Alguém que sofre (c/ Gomes Cardim)
Algum dia te direi (c/ Cristóvão de Alencar)
Basta (c/ Lupicínio Rodrigues)
Bello Tiá não deu!... (c/ Manezinho Araújo)
Bom filho não esquece (c/ Jo´se Gonçalves)
Brasa (c/ Lupicínio Rodrigues)
Briga de amor (c/ Lupicínio Rodrigues)
Briga de gato (c/ Lupicínio Rodrigues)
Cabana do céu (c/ W. Goulart)
Cabocla ruim (c/ Solange Maria)
Cada um dá o que tem (c/ J. Piedade)
Caminhar sem destino (c/ Henrique Mesquita)
Canção de Natal do Brasil (c/ Francisco Alves e David Nasser)
Candonga
Carteiro (c/ Lupicínio Rodrigues)
Castigo (c/ Lupicínio Rodrigues)
Chiquinho e Antônia (c/ Rômulo Paes)
Cigano (c/ Lupicínio Rodrigues)
Ciúmes de Pai João (c/ Fausto Vasconcelos)
Dança diferente (c/ Sá Róris)
Desce de novo ao Jordão (c/ Benedito Lacerda e Alberto Manes)
Dia dos namorados
Dinheiro não é semente (c/ Mutt)
Dona divergência (c/ Lupicínio Rodrigues)
Ela voltou arrependida (c/ Cristóvão de Alencar)
Ela zomba de mim (c/ Henrique Mesquita)
Encontrei um amor (c/ Ari Monteiro)
Enquanto a cidade dormia (c/ Lupicínio Rodrigues)
Escapou de branco (c/ J. Piedade)
Espera meu amor! (c/ Mário Rossi)
Eu é que não presto (c/ Lupicínio Rodrigues)
Eu vou de beijoqueiro (c/ Ciro de Souza)
Eu, hein!
Feiticeira (c/ Lupicínio Rodrigues)
Festa da Penha (c/ Jair Maia)
Foi o seu amor (c/ Cristóvão de Alencar)
Foi sua filha (c/ Roberto Roberti)
Haja pão! (c/ Russo do Pandeiro)
Iaiá, Ioiô e acuíca (c/ Fausto Vasconcelos)
Isabel (c/ Garcês e Jo´se Gagliardi)
Isto é de doer (c/ Henrique Gonçalez)
Italiana (c/ Osvaldo Martins)
Jurema (c/ Peterpan)
Levanta o pé (c/ Guerra Peixe)
Linda espanhola (c/ Ciro de Souza)
Louca, tão louca (c/ J. Piedade)
Maior é Deus (c/ Fernando Martins)
Malvado (c/ Lupicínio Rodrigues)
Mas que prazer (c/ Ataulfo Alves)
Me leva baiana (c/ Arnô Canegal)
Média 4 (c/ Roberto Paula)
Meu coração te chama (Vem amor) (c/ Cristóvão de Alencar)
Meu pecado (c/ Lupicínio Rodrigues)
Migalhas (c/ Lupicínio Rodrigues)
Mocotó (c/ Carlos de Oliveira)
Mulata
Na beira da praia (c/ Luiz Soberano)
Natureza bela (c/ Henrique Mesquita)
Negro dominó (c/ Maugéri Neto e Hubaldo Silva)
No carnaval da vida (c/ Cristóvão de Alencar)
Noite de esplendor (c/ Cristóvão de Alencar)
O canário e a tuba
O jantar está na mesa (c/ S. Queima)
O meu boi morreu (c/ Raul Torres)
O pierrô chorou... (c/ Ciro de Souza)
O relógio lá de casa (c/ Lupicínio Rodrigues)
Oh quitandeira! (c/ Ari Monteiro)
Olá... Antonico (c/ Luiz Soberano)
Onde vai a corda (c/ Manezinho Araújo)
Órfão de mãe (c/Jair Maia)
Os teus beijos
Papagaio real (c/ Max Bulhões)
Papai é o maior
Partiu... Para onde não sei... (c/ Henrique Mesquita)
Pecado mortal (c/ Torres Homem)
Pega-me ao colo (c/ Manezinho Araújo)
Protesto (c/ Buci Moreira)
Quando eu era pequenino (c/ Francisco Alves e David Nasser)
Quando eu for bem velhinho (c/ Lupicínio Rodrigues)
Quem já sofreu (c/ Luiz Soberano)
Remeleixo
Santa mulher (c/ Jair Maia)
São Paulo completamente
Sapateiro (c/ Fernando Martins)
Se acaso você chegasse (c/ Lupicínio Rodrigues)
Segue teu caminho
Serenata (c/ Sá Róris)
Só me falta uma mulher
Swing no morro (c/ Amado Régis)
Tentação (c/ Fernando Martins)
Tio Sam no samba (c/ Zé Kéti)
Touradas na avenida (c/ J. B. de Carvalho)
Tra-la, la, lá (c/ Zé Kéti)
Trabalho (c/ Lupicínio Rodrigues)
Traz mais um chope (c/ Arlindo Marques Jr.)
Um sorriso (c/ Benedito Lacerda)
Vejo-te em sonho (c/ Henrique Mesquita)
Vira, vira Maria (c/ Gomes Cardim)
Zé Ponte (c/ Lupicínio Rodrigues)