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O Sangue do Brasil É Raro

Fernando Balarini

Vejo flores na tela do computador
e perco os bosques preciosos camaleões
Na puã que tenho a vida
certos homens me depredam, batalhões

São freqüentes hemorragias

Há carrascos que rodeiam a cidade
Essa inópia tá infrene e sem distância
mas ainda há esperança
ainda há esperança
são frequentes hemorragias

Vejo mão unir-se a mão na capital
e a seda no corpo de quem não tece
A vitória não é nada cordial
camisa-de-força serve para covardia

São frequentes hemorragias

Há carrascos que rodeiam a cidade
Essa inópia tá infrene e sem distância
mas ainda há esperança
ainda há esperança
são freqüentes hemorragias

Composição: -





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