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Biografia de Fernando Barreto

Fernando Barreto
[CIRCA 1920] Recife, PE


Biografia

Cantor. Compositor.

Nascido em Recife, desenvolveu carreira artística no Rio de Janeiro.


Dados Artísticos

Iniciou a carreira artística no princípio da década de 1940 cantando na Rádio Clube de Pernambuco, na cidade de Recife, que na época, era a emissora mais ouvida do Nordeste. Pouco depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Estreou em discos em 1945, gravando pela Continental o samba "Fantasia carioca" e a fantasia "República dos Palmares", ambas sem indicação de autores. Foi contratado por volta de 1950 pela pela Odeon e, nesse ano, lançou os sambas "Homenagem" de Osvaldo França e "Companheira" de Geraldo Mendonça. Em 1951 gravou os sambas "Isto aqui o que é" de Ary Barroso e "Todo mundo me condena" de Mário Lago.

Em 1952, transferiu-se para a gravadora Sinter e lançou "Deixa prá trás", samba canção de Hianto de Almeida e Ronaldo Neto e "Duas vidas" bolero de Esdras Silva e José Ribamar com acompanhamento de conjunto de boite, segundo selo do disco. Em 1953 gravou também pela Sinter com acompanhamento de conjunto e coro os sambas "Sem você" de Mário Rossi e Jarbas Penteado e "Vou rasgar a fantasia" de Fonseca Filho, Milton Lopes e Henrique Rosa. No ano seguinte, registrou com acompanhamento de orquestra o beguine "Ruby" de Parish e Roemheld, com versão de Lourival Faissal e o samba canção "Abandonado" de Ribamar e Esdras Silva.

Em 1958, passou a gravor pela RCA Victor e lançou com acompanhamento de conjunto e coro a balada "Carreta" de Alvarenga e Ranchinho e, com acompanhamento de conjunto, o bolero-mambo "Covarde", de Getúlio Macedo e Lourival Faissal, seu maior sucesso e que bateu recordes de vendagem. Por essa época, atuou na boate Arpège, no Rio de Janeiro. Em 1959 gravou com acompanhamento de orquestra, pela RCA Victor, os bolero-mambos "Estranho" de Lourival Faissal e Getúlio Macedo e "Tormento" de Zeca do Pandeiro e Humberto Silva; o samba "Rio de Janeiro a janeiro" de Luiz Antônio e José Batista e o bolero "Meu castigo" de V. de Abreu "Dunga" e Jair Amorim.

Em 1960 gravou com orquestra e coro o bolero "Nossa timidez", de Luiz Bandeira e Alberto Lopes; o bolero "Ninguém chora por mim" de Jair Amorim e Evaldo Gouveia e "Quando o amor surgir" de Edson Menezes e Roberto Faissal. No mesmo ano gravou com orquestra o samba "Guerra sem paz", de José Menezes e Jorge Murad. Em 1961 gravou com orquestra e coro os bolero-mambos "Aliança"; "Tudo" e "Deixaste". de Getúlio Macedo e o bolero "Volta pra mim", de Moacir Paulo.

Em 1962 gravou o cha-cha-cha "Descrença", de Getúlio Macedo e o bolero "Por toda a vida", de Rubens Machado. Em 1964, transferiu-se para a gravadora Copacabana e lançou o slow "A canção me faz sonhar", de sua autoria e Sílvio Viana e o bolero "Sinceramente", de Jorge Mota Vieira e Rosalino Senos. Nesse ano, teve as músicas "Castigo meu amor", "Juntinhos é melhor" e "Milhões de carinhos", parcerias com Fernando Costa e R. Pinto gravadas por Emilinha Borba no LP "Benzinho" lançado pela CBS. Teve a música "O arlequim de Toledo", de H. Girald e J. Drejac, com versão sua gravada por Ângela Maria.

Em 2001, sua composição "Esmeralda", com Filadelfo Nunes foi gravada por Marco Aurelio no CD "Serestas para matar minha saudade". Em 2003, "Esmeralda" foi regravada pelo pianista e maestro Nelson Ayres.

Castigo meu amor (c/ Fernando Costa e Rossini Pinto)
Esmeralda (c/ Filadelfo Nunes)
Juntinhos é melhor (c/ Fernando Costa e Rossini Pinto)
Milhões de carinhos (c/ Fernando Costa e Rossini Pinto)
O arlequim de Toledo (c/ H. Girald e J. Drejac)