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Chuvas De Verão

Fernando Lobo



Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor, nunca mais
Amores do passado, no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas do momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão

Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais . . . .

Podemos ser amigos, simplesmente
Amigos simplesmente nada mais

Composição: Fernando de Castro Lobo





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