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Amadeu

Fernando Tordo

Quero ir aos museus aos velhos meus
Á pintura à memória até Deus
Quero ir aos museus à eternidade
Tocar nos quadros na História na vontade

Quero ir aos museus pelos passos meus
Ao Antigo ao Moderno até ao céu
Contemporâneo extemporâneo Amadeu
O Extravagante de Amarante não morreu

Quero ir às catacumbas deste Tempo
Ir com vocês para pensar o tal momento
Da vingança da mudança da justiça
Que julgará a indiferença e a preguiça

Quero ir aos museus e de repente
Ver saltar tudo das paredes como gente
As imagens as colagens e as cores
Do Amadeu do meu país dos desamores

Vamos lá todos ao museu ouvir a cor
Tocar o cheiro ler a tinta ser amor
Talvez assim um Amadeu ressuscitado
Nos pinte um século mais presente que o passado

Quero ir à exposição à extradição
Pedir desculpa ao Amadeu e porque não ?
Dizer-lhe que hoje o que na escola mais se ensina
É como não consumir droga nem propina

Está na hora , Amadeu . Mas antes de ir
E como sei que eras danado para rir
Quando voltar vou trazer-te uma moldura
Com o retrato do país e da Cultura...

Composição: -





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