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A Despedida

Ficção do Interlúdio

Só te peço que perdoe
Por ter ido embora
Eu não sou covarde
Apenas não sei suportar as perdas
Se as minhas lágrimas
Antes eram prateadas
Hoje são púrpuras
Dissolvidas em meu sangue

Adeus minha menina está chegando a hora
Eu sei que longe de ti serei apenas um corpo
Sem alma
Sou mesmo um idiota
Pois não se perde o que não tem
Não vou olhar pra trás
Não quero fazer do teu riso puro
Meu refém, refém do meu medo
Eu vou aprender um jeito de viver
Sem ti, sem teus olhos que durante muito tempo
Foi meu guia
Transformando noite em dia

Sentirei tua falta, mas estou decidido
Sei que vou sofrer
Mas vou arrumar um jeito
Nem que pra isso tenha que aprisionar
Meu coração numa gaiola
Com grades de espinho
E toda vez quem pulsar chamando teu nome
Quem sangre que sangre
O meu amor se tornará dor
Que será aliviada pelo meu pranto.






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