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Minha Voz

Flora Matos

Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.
Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.(Já não ouço a minha voz.)


Longe minha voz me chama, minha voz me ama, minha voz me alcança e a descansa cansa

Ela tem esperança, quer que eu veja a dança, da corda quando canta, do vocal quando encanta.

Garganta q não inflama, voz q me acalanta, a minha é aquela q ta longe mais ta na onda.

Que me fala o que ninguém fala, me fala mantra
Tanta eu me faz me sentir de novo uma criança.

Minha voz me quer, minha voz me grita, minha voz deseja que eu seja sua guia, minha voz me almeja, e me identifica, minha voz me aceita, minha voz fica.

Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.
Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.(já não ouço a minha voz.)

Minha voz é luz perdida no mundo, minha voz é sonho procurando assunto, minha voz é dia e o período noturno.

Minha voz q berra, e ninguém fica mudo, minha voz a fera, minha voz e surto, minha voz pantera e eu a refugio

Minha voz não nega, q era muito, Minah voz me impera, minha voz meu mundo, Minha voz minha guerra, Minha voz meu pão tudo, minha voz meu carma, minha voz meu grupo, minha voz não cala, minha voz meu culto.

Minha voz agora fala e eu não ouço tudo.

Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.
Tão longe...
Que eu já não ouço a minha voz.(já não ouço a minha voz.)

Tão longe...

Tão longe...

Tão longe...

Composição: Alexandre Sily Silva/Flora Maia Matos/Leonardo Moreira Grijo





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