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Biografia de Gelson Oliveira

Gelson Oliveira é cantor, compositor, instrumentista e artesão, completa 30 anos de carreira em 2009. Nascido em Porto Alegre, viveu por algum tempo na cidade de Gramado, na serra gaúcha, onde sobrevivia trabalhando como artesão, fazendo entalhes em madeira.

Gelson Fez seu primeiro espetáculo, “Lado a Lado”, juntamente com Nei Lisboa. Gravou cerca de dez álbuns, solo e em parceria, com nomes como Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves, Borghetti, Gilberto Gil, e Totonho Villeroy.

Aos 10 anos, muda com os pais para a cidade de Gramado na serra gaúcha, onde se torna artesão. Durante algumas edições do conhecido festival de cinema daquela cidade, Gelson confeccionou todos os Kikitos (troféu do evento), distribuídos no Festival de Cinema de Gramado, trabalhando com a artista plástica Elisabeth Rosenfeld, criadora do troféu.

Paralelamente, Gelson passou cantar em grupos musicais, animando bailes nos fins de semana, contra a vontade dos pais, uma vez que ele tinha apenas 13 anos.

Quando vivia em Gramado, começou a participar de bandas que cantavam na noite apresentando-se em bares. No fim dos anos 70, Gelson decidiu voltar a residir em Porto Alegre e inaugurar sua carreira de compositor.

Gelson conquistou quatro vezes o Prêmio Açorianos e também venceu o Prêmio Sharp (hoje Prêmio TIM) na categoria Revelação em MPB. Com a música "SALVE-SE QUEM SOUBER", empolgou uma geração, com a trilha sonora do filme brasileiro, "O Sonho Não Acabou", de Sérgio Rezende, sucesso de bilheteria.

Com a música "PAPAGAIO, PANDORGA", emoldura, há mais de uma década, o programa infantil "Pandorga", levado todas tardes para a criançada na TVErs.

Com seis álbuns gravados, e várias participações especiais em shows nacionais, como: Gilberto Gil, Chico César, Guinga, Paulo Moura, Toninho Horta, Neson Coelho de Castro, Borguetinho, Totonho Villeroy e tantos mais, faz de Gelson Oliveira um artista de destaque em sua terra natal, o sul, e lhe consagra como um dos artistas requisitados no Brasil.

A indicação, e merecidamente, a premiação de revelação da MPB no PRÊMIO SHARP, o mais cobiçado troféu entre os artistas brasileiros é mais um trufo de Gelson Oliveira.

Mas em sua galeria pessoal encontram-se vários outros troféus, dentre eles, o de destaque no Rio Grande do SUL, o Prêmio Açorianos em 1999 e 2002. Que o elegeu como melhor cantor.

A mais de uma década, Gelson, vem mostrando seu trabalho pelos países da Europa em turnê, passando pelos seguintes países: França, Itália, Áustria, Suíça e Alemanha.

No Brasil, o roteiro passa pelas cidades de:Salvador/BA, terra do ministro da cultura Gilberto Gil, Rio de Janeiro/RJ, Praia do Rosa/SC.

Gelson Oliveira fez a direção artísta e produção musical do CD do músico e instrumentista Paulo Lata Velha.

Com esse riquíssimo histórico musical, Gelson vai mais além, sua alma inquieta, sedenta de arte, o leva a brilhar em outra área das artes.

Suas mãos, além de dedilharem com maestria as cordas de um violão, criam belíssimas telas, em colagens, o que já lhe propiciou uma exposição na Cia. de Artes.

Em 1977, começou a participar de mostras universitárias de música em Porto Alegre. Por essa época, conheceu o também músico Nei Lisboa e os dois lançaram-se na carreira artística realizando um show teatral.

Em 1979, a dupla entrou para o Teatro do Clube de Cultura.

Em 1980, participou da gravação do disco "Juntos", do artista Nelson Coelho de Castro.

Em 1983, lançou com Luiz Eweling o seu primeiro LP, "Terra", lançado no auditório da Reitoria da UFRGS, num dos trabalhos pioneiros das gravações independentes na música urbana gaúcha. Neste disco estão presentes, entre outras, "Salve-se quem souber", com Sérgio Resende e Paul de Castro, "Doce manhã", "Irmãzinha" e "Novos horizontes", de sua autoria.

Em 1984, participou do disco "Força d'água", de Nelson Coelho de Castro. Em 1985, fez o arranjo de voz para a composição "Prenda minha", do disco "Esse tal de Borghetinho", do cantor gaúcho Renato Borghett.

Em 1990, recebeu o Prêmio Fiat da Música Nacional 90.

Em 1992, lançou seu segundo disco, "Imagem das pedras", que contou com a participação de Gilberto Gil na faixa "Pimenta". O disco contou, ainda, com a participação do instrumentista Paulo Moura na regravação de "Salve-se quem souber", de seu primeiro disco. Estão presentes ainda "Platina verde","Garoupa"
e "Só por milagre", todas de sua autoria.

No mesmo ano, foi escolhido como o melhor cantor de Porto Alegre recebendo o Troféu Açorianos. O disco rendeu-lhe o Prêmio Sharp de 1993, como cantor revelação. Nessa época, realizou o show "Plebiscito" na Sala Radamés Gnattali em Porto Alegre, ocasião na qual seus fãs puderam votar no repertório de seu disco seguinte.

Em 1995, lançou o CD com uma coletânea das músicas de seus dois primeiros discos. Participou ao lado de outros artistas gaúchos como Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves, Paulo Gaiger, Neusa Ávila, Pery Souza, Nanci Araújo, Fernando Corona, Pedrinho Figueiredo, Everson Vargas, Jua Ferreira e Edilson Ávila do Projeto Coompor Canta Lupi, interpretando músicas de Lupicínio Rodrigues.

Em 1997, lançou seu quarto disco, "Tempo ao tempo", que recebeu financiamento do Fumproarte-Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre.

O disco, basicamente instrumental mostra obras de diversas fases da carreira do artista, entre as quais, "Papagaio Pandorga", que foi tema do programa infantil Pandorga, apresentado na TVE do Rio Grande do Sul, "Literatura brasileira", que venceu o Festival da PUC de 1983, "Com minha voz" e "Tempo ao tempo" que dá nome ao disco, entre outras.

Depois de uma rápida passagem pelo Rio de Janeiro, onde estudou na Escola Villa Lobos (dois anos), a convite do clarinetista carioca Paulo Moura, Gelson voltou à Porto Alegre para lançar seu primeiro álbum "Terra"(83), em parceria com o baterista gaúcho Luiz Ewerling (radicado nos Estados Unidos).

A partir de 1994, apresentou-se diversas vezes na Europa, tocando na França, Suíça, Itália, Áustria e Alemanha, num total de mais de 100 apresentações.

Em 1999, apresentou-se na Europa ao lado de Júlio Rizzo para divulgar o CD com trabalho da dupla, com músicas de Gelson arranjadas para trombone e violão.

No mesmo ano, o show "Juntos-acústico", ao lado de Nelson Coelho de Castro, Totonho Villeroy e Bebeto Alves tendo se apresentado em Buenos Aires e Montevidéu. Apresentou-se, ainda, no Festival Sud a Sul, em Sanary, na França.

De 83 à 2008, Gelson lançou vários álbuns solo ou em parceria com colegas. Recebeu prêmios importantes da música gaúcha e nacional como: Troféu Açorianos, Prêmio Lupicínio Rodrigues, Medalha de Porto Alegre, Prêmio Fiat e Prêmio Sharp.

Em agosto/2008 os alunos de Produção Fonográfica, da da Universidade Católica de Pelotas - UCPel, estudaram criações (obra) de Gelson Oliveira junto com o próprio autor. Os estudantes receberam a visita do cantor e compositor Gelson Oliveira, de quem estudaram os arranjos, contando com o apoio e disposição de Oliveira, que acompanhou (uma vez por mês) a produção dos alunos. A proposta foi incentivar os alunos a praticarem técnicas de arranjo utilizando como base as obras de Gelson Oliveira.