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Foi de Repente

Gustavo Almeida

Foi de repente, sem pedir licença
Meus olhos brilhavam atrás da janela
Ao te ver passar e admirar o rastro de luz que deixava tua presença
Foi de repente e caí nos teus braços
Tocar o teu corpo juntou meus pedaços
Senti teu suor derramando em meu peito
E o mundo parou nesse exato momento

E tão de repente, teu nome não saiu da minha mente
Te amar era nadar contra corrente
A todos meus princípios dei um fim
E tão de repente

Foi de repente e fui agarrado
Por um sentimento tão desenfreado
Sentimento que não tinha hora nem dia
Qualquer desculpa para te ver me servia
Foi de repente e faltou valentia
De abrir outras asas, de abrir outra vida
Para voar contigo nesse céu atrevido
E provar dia a dia do fruto proibido

E tão de repente, teu nome não saiu da minha mente
Te amar era nadar contra corrente
A todos meus princípios dei um fim
E tão de repente, teu nome não saiu da minha mente
Te amar era nadar contra corrente
Perdi meu norte navegando em ti
E tão de repente






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