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Biografia de Hebert Viana

Filho de militar da Aeronáutica e irmão do escritor e sociólogo Hermano Vianna. Apesar de ter nascido na Paraíba, passou a maior parte da infância e da adolescência em Brasília, mudando-se para a cidade do Rio de Janeiro no início da década de 1980.

Envolveu-se num grave acidente pilotando o seu ultraleve na região de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeito), em 4 de fevereiro de 2001. O choque do aparelho no mar livrou-o da morte, mas matou sua mulher, a jornalista inglesa Lucy, com quem teve três filhos: Lucas, Hope e Phoebe. Recuperou-se quase completamente em 2002. Em fase de recuperação, voltou a compor e reaprendendo a andar com aparelhos.

No ano de 2005 a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria das Culturas, lhe prestou homenagem ao nomear de "Herbert Vianna" a Lona Cultural da Maré. A evento de lançamento contou com show do grupo Paralamas do Sucesso e visita do homenageado ao Ciep Samora Machel, também no Complexo da Maré.

Surgiu no cenário musical em 1983 como cantor e guitarrista do grupo Os Paralamas do Sucesso.
Em 1986, produziu o disco "O concreto já rachou", do grupo brasiliense de rock Plebe Rude. Ainda do mesmo grupo, produziu "Nunca fomos tão brasileiros", em 1987.

Em 1992, gravou o primeiro disco solo, "Ê batumaré", numa garagem sem tratamento acústico, em equipamento semi-profissional de apenas oito canais. Este foi um trabalho simples e caseiro, sem maiores pretensões. Cinco anos depois, lançou o segundo disco solo, "Santorini blues", gravado em condições bem melhores e basicamente acústico.

No ano de 1997, Fernanda Abreu, no disco "Raio X", interpretou "Um amor, um lugar", em dueto com o compositor, e incluiu "Speed Race", esta última parceria com Fernanda Abreu e Fábio Fonseca.

Em 2000, lançou seu terceiro disco solo, "O som do sim". O CD contou com a participação dos músicos do grupo Mulheres Que Dizem Sim, de cantoras como Cássia Eller, Zélia Duncan, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Érika Martins, do grupo pop-rock baiano Penélope, e do baterista Wilson das Neves. Ainda no mesmo ano, retomou suas atividades de produtor, produzindo e mixando o disco "Enquanto a trégua não vem - ao vivo", do grupo Plebe Rude.

Em outubro do ano 2001, fez uma pequena apresentação para as crianças do hospital público no qual estava internado.

Em setembro de 2002, ele apresentou um show-case para o programa "Fantástico", da Rede Globo (juntamente com Bi e João Barone) e fez uma participaçõa especial no show da banda Reggae B (de Bi Ribeiro) no Ballroom, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, convidado por Gilberto Gil, o trio participou do projeto "Concertos MPBR", no Canecão, o que selou definitivamente a volta do grupo Os Paralamas do Sucesso. Ainda em 2002, o grupo lançou o CD "Longo caminho". Neste disco foram incluídas várias composições de sua autoria, entre elas: " O calibre", "Flores do deserto", "Soldado da paz", "Longo caminho", "Cuide bem do seu amor" e "Flores e espinhos", esta última, parceria com o argentino Fito Paes. O grupo começou a turnê nacional de divulgação do disco pela cidade de João Pessoa (sua cidade natal).

No ano de 2003, como integrante da banda, fez show de lançamento do CD "Longo caminho" no ATL Hall, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, o grupo voltou a se apresentar para o público argentino. Após quase três anos a banda apresentou-se no Teatro Gran Rex, localizado na avenida Corrientes (o ponto de encontro de várias gerações de músicos, boêmios e artistas, que tem a fama de "A avenida que nunca dorme), em Buenos Aires. Na ocasião, Herbert Vianna recebeu como convidado o amigo Fito Paes, um dos compositores mais famosos da nova geração da música argentina, além de outros artistas importantes: Charly Garcia, Ricardo Moll (da banda Divididos) e a banda Los Pericos.

No ano de 2005, com sua banda Os Paralamas do Sucesso, fez show de inauguração da Lona Cultural Herbert Vianna.

Em 2006 o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) informou que o compositor foi o que mais arrecadou direitos autorais naquele ano.

No ano de 2012 lançou o CD "Victoria", pelo Selo Oi Música, no qual interpretou 20 composições de sua autoria, com ou sem parceiros, entre as quais "Só pra te mostrar", "Quando você não está aqui", "Mulher sem nome", "Penso em você", "Meu erro", "Derretendo satélites", "Um amor, um lugar", "Se eu não te amasse tanto assim" e "Nada por mim".