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Irmão Mais Velho

Homem da Lata

Eram apenas dois moleques vadios soltos pela rua
Sem fome sede ou frio
Felicidade vivida na cidade não carregava dores do
mundo
Não ligava pra nada mesmo dentro de tudo
O vapor comendo solto o futebol escondia dois futuros
bicho solto
A bola da vez a chama da amizade que virou uma forte
sociedade
A inocência sumia, já esquecido o tempo que a bola
entretinha
A molecada crescia pulava o muro da escola
Juntos cresceram muito antes da hora
Já chegou o momento avião do movimento

Meu irmão faz falta você aqui
A verdade da vida e não se iludir
Meu irmão as luzes não iluminam mais
Um sorriso no rosto pede a paz

O tempo passa sem se ver, ferida que arde sem doer
Na norte sempre a se vender se entregando pouco a
pouco
É obvio.
Agora já adulto estamos envolvidos até os ossos.
Sempre elogiados tipo grito de guerra
Tamu junto e misturado.
De ponta a ponta da cidade começou com carro busão
Periculosidade.
Dois novos tapas na cara da sociedade
E com sorriso sempre quando dava tudo certo
Se dava, dava se não dava tinha acerto
até que a fama fez o cerco
Vai correndo.

Meu irmão faz falta você aqui
A verdade da vida e não se iludir
Meu irmão as luzes não iluminam mais
Um sorriso no rosto pede a paz

Era verdade
Tudo era simples, uma galera, um vinho um violão, no
escadão, tudo em paz, eu e meus irmãos.

Sem maldade
A idéia coletiva de fazer um som se desconectar






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