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De Luz E Sombra

Jairo Lambari Fernandes

Foi quando a tarde se estendeu lenta e solita
Que o fim do dia entregou toda sua luz
E se estendeu a luz escassa em seus candeeiros
Clareando o rancho e os dois braços de uma cruz
Ficaram inquietas e tão moveis sombras velhas
Deixando tudo num silencio de lamentos
Que a luz da lua percorreu o rancho inteiro
Por rasgos claros desquinchados pelos ventos
Ficou a sombra habitando e seus fantasmas
Qual vulto negro nas paredes lentamente

Se escondendo frente aos olhos assustados
De um menino que fui eu antigamente
Assim por tudo a uma sombra transponível
Que só o tempo a decifra por seus trilhos
Por isso a cruz abriu seus braços ao menino
Feito um abraço de uma mãe cuidando o filho
Então o rancho foi ganhando claridade
Que iluminou se pela fé que nos traz calma
E explicou aos olhos claros que um menino
Não teme a sombra que tem luz dentro da alma

Ficou a sombra habitando e seus fantasmas
Qual vultos negros nas paredes lentamente
Se escondendo frente aos olhos assustados
De um menino que fui eu antigamente
Assim por tudo a uma sombra trasnponivel
Que só o tempo a decifra por seus trilhos
Por isso a cruz abriu seus braços ao menino
Feito um abraço de uma mãe cuidando o filho
Então o rancho foi ganhando claridades
Que iluminou se pela fé que nos traz calma
E explicou aos olhos claros que um menino
Não teme a sombra quem tem luz dentro da alma


Composição: -





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