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As Minhas Verdades

Jefferson Sarmento

Quando e se eu morrer, meu amor
Não deixa que ninguém compre as minhas verdades
Que, pode ser, meu bem, que um desses hippies iludidos
Descubra que elas dão dinheiro e transforme a minha fé
Em livros baratos de supermercado
E exiba a minha foto
Em camisetas coloridas pra vender no natal

Estenda a mão, meu bem, pega a mochila e vem pra estrada
Esse é o sinal, meu amor
De que o mundo de verdade é uma viagem sem volta
E pra ser feliz você só precisa sonhar seu próprio sonho

E ela não vai resistir, a minha fé morre comigo
É que as verdades, meu bem, são mais frágeis que o cristal
São feito cera castigada pelo sol do meio dia
Mas são vendidas nas esquinas como aço inquebrantável
Em cestas reluzentes que te fazem sonhar
Mas esse não é o meu sonho
Eu não preciso de outro livro pra saber o que sonhar

Estenda a mão, meu bem, pega a mochila e vem pra estrada
Esse é o sinal, meu amor
De que o mundo de verdade é uma viagem sem volta
E pra ser feliz você só precisa sonhar seu próprio sonho

E numa tarde ensolarada procura o teu pai
E senta com ele na rede da varanda
E explica que a vida é tão mais bela e infinita
Que os sonhos mais bonitos que ele teve pra mim
E diga que eu seria o melhor doutor do mundo
Se eu quisesse ser doutor
Mas essa não é meu destino, é o de qualquer outra pessoa

Estenda a mão, meu bem, pega a mochila e vem pra estrada
Esse é o sinal, meu amor
De que o mundo de verdade é uma viagem sem volta
E pra ser feliz você só precisa sonhar

Estenda a mão, meu bem, pega a mochila e vem pra estrada
Esse é o sinal, meu amor
De que o mundo de verdade é uma viagem sem volta
E pra ser feliz você só precisa sonhar seu próprio sonho

Composição: -





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