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Máquina do Tempo

João Bosco Corrêa

Quando as luzes se acendiam, e a noite caia na nossa varanda
Dois corpos se aqueciam, tudo era inocência de duas crianças
Amava seu cheiro de rosas ao sair do banho, cabelo molhado
Era só eu, você e as estrelas, coração no peito ardendo apaixonado

Não acredito que tudo acabou, porque me deixou eu te deixar
Nossa história de amor não era pra se acabar
Se pudesse, criaria a máquina do tempo
Voltaria no passado, só por um momento
Imploraria pra mim mesmo pra eu poder ficar
São tantas coisas que passaram sem eu te falar

Se eu tivesse outra chance de voltar atrás
Te prenderia em meus braços, sem deixar jamais
Só hoje eu sei a falta que você me faz

Agora, quando volto na varanda, o silêncio e as lembranças
Tão entrando em choque, realidade versus sonhos
Máquina do tempo, muda minha sorte, as luzes não acendem mais
O cheiro das rosas o vento levou
Só tenho estrelas pra testemunhar
Que um dia, aqui nesta varanda, a gente se amou






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